Roth não conseguiu levar o Coxa a uma vitória no Brasileiro| Foto: Felipe Rosa / Tribuna

As primeiras oito rodadas do Brasileiro apresentaram ao torcedor do Coritiba uma parte do perfil do técnico Celso Roth. É um profissional que tem seus homens de confiança em campo – e no banco de reservas –, que não é adepto a muitas variações táticas, mas que tem experimentado o possível para resolver a seca de resultados – o time caiu para a lanterna do Nacional ontem com o empate entre Flamengo e Figueirense por 1 a 1.

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Veja um raio-x dos oito primeiros jogos do Coxa com Roth

Os "caras" do técnico são os volantes Chico e Baraka, além do goleiro Vanderlei. Seja por lesões ou opção do treinador, os três foram os únicos que jogaram os oito confrontos do campeonato, em que o time empatou quatro vezes e perdeu outras quatro.

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Na hora de alternar o time, Roth olha para o banco e normalmente chama Geraldo. Isso ocorreu em seis oportunidades no Brasileiro e não poderá ser feito amanhã, às 18h30, contra o Goiás, na Vila Capanema, pois o jogador se apresentou à seleção angolana. Em compensação, o meia Alex volta após ser poupado na última rodada.

Depois de Geraldo, Keir­­rison, em três partidas, foi o mais escolhido. Alterações que demonstram uma preocupação clara com o ataque alviverde, que ainda não marcou na competição. Os cinco gols feitos até agora foram distribuídos pelo lateral-direito Norberto, pelo volante Robinho e pelos meias Alex (duas vezes) e Robinho.

Na quarta-feira, contra o Criciúma, novamente o ataque passou em branco e o time voltou de Santa Catarina sem nenhum ponto na bagagem. "Estamos saindo com mais uma derrota e infelizmente ficamos nessa rotina de ter de explicar ao torcedor coisas que não têm explicação", resumiu o técnico.

No esquema tático, o treinador coxa-branca normalmente escolhe o 4-5-1, que pode passar para um 4-4-2 durante o jogo. Isso depende do comportamento, mais recuado ou avançado, do meia-atacante que está em campo, normalmente Roni ou Jajá. Ocorreram duas exceções: os dois atacantes de ofício testados no empate com o Santos e os três zagueiros escalados na derrota no Atletiba.

Alterações de peças também têm ocorrido, como na última rodada, quando o lateral-direito Reginaldo tornou-se o 23.º jogador aproveitado por Roth. "Fizemos cinco modificações, inclusive táticas. Aí vai para o jogo, tem a oportunidade e acabou se resolvendo o jogo a favor do Criciúma numa bola parada. Temos de melhorar", resumiu Roth.

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