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O Coritiba voltou de Paranaguá com um ótimo resultado, mas a vitória por 2 a 0 contra o Rio Branco, no jogo de ida das quartas-de-final do Paranaense, teve dois grandes complicadores além do próprio Leão da Estradinha: o gramado ruim do Estádio Gigante do Itiberê e o calor.

"Tivemos uma baita dificuldade com o campo de jogo. Não dá para jogar num campo desses. Fica difícil para o nosso time que trabalha a bola", disse o técnico Dado Cavalcanti. Ele atribuiu a vitória à rápida adaptação da equipe ao campo e também ao bom trabalho de aquecimento antes da partida.

"O campo atrapalha muito. O jogo acaba ficando mais aéreo e na força mesmo", declarou o lateral Norberto. "Tivemos que nos adequar ao que o gramado oferecia", reforçou Alex, autor dos dois gols da partida.

O gramado do Gigante do Itiberê estava bastante prejudicado na tarde deste domingo (16). O motivo foi o tratamento utilizado pra conter uma praga chamada paquinha (um inseto que destrói as raízes da grama ao cavar pequenos túneis subterrâneos).

O forte calor no litoral Paranaense também influenciou na partida. "O calor era grande, não estamos acostumados. Valeu pelo jogo e pela vitória", disse o volante Ícaro, que entrou aos 35 minutos do segundo tempo.

O árbitro Edivaldo Elias da Silva foi obrigado a paralisar a partida nas duas etapas para a realização do tempo técnico para hidratação dos atletas. Júlio César e Gil que jogaram na última quinta-feira, no empate contra o Cene-MS pela Copa do Brasil, foram substituídos no segundo tempo devido ao cansaço. "Senti um pouco, mas nada que preocupe. Foi mais cansaço, desgaste muscular mesmo", afirmou o volante Gil.

O Coritiba tem a semana inteira para trabalhar e recuperar os atletas, já que o próximo compromisso contra o Rio Branco é somente no próximo fim de semana. O lateral-direito Moacir e o atacante Zé Love devem voltar a ficar à disposição.

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