A partida contra o Coritiba sábado, às 21 horas, no Pacaembu, pode ser a despedida do técnico argentino Ricardo Gareca do Palmeiras, que assim como Celso Roth está pressionado pelos maus resultados. Se perder para o Coxa, o treinador pode pedir demissão pela má campanha no Brasileiro. As duas equipes lutam para deixar a zona de rebaixamento: enquanto a equipe paranaense é a primeira do pelotão da degola, com 15 pontos na 17ª colocação, a paulista é a lanterna com 14 pontos.
Desde que assumiu o time, Gareca ainda não conseguiu encontrar uma formação ideal e, constantemente, realiza mudanças entre os titulares. No treino desta sexta-feira, o treinador só apareceu no campo ao término do aquecimento, optando por comandar apenas um trabalho recreativo. Ele não deu pistas de como irá escalar o time na 17ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Fábio treinou separado com Fernando Prass e Vinícius, enquanto Deola e Bruno foram os goleiros do rachão. Diante das últimas falhas do arqueiro titular, existe a possibilidade de Deola assumir a meta sábado.
Apesar de o Palmeiras estar na lanterna do Nacional, o clima no centro de treinamento era de descontração entre os jogadores. Quando a atividade terminou, o elenco se dirigiu para a academia.
Contrastando com o ambiente animado de campo, o zagueiro Lúcio chegou para a entrevista coletiva com o semblante bastante sério.
Envergonhado com o atual momento do Palmeiras, o capitão insinuou que alguns jogadores parecem estar mais comprometidos do que outros. "Cada um precisa parar e pensar sobre o que está fazendo de bom, de ruim, o que pode melhorar. Cada um tem de analisar a sua função para, então, formarmos uma equipe que entre em campo determinada", declarou.
"Nosso time está em último. Alguma coisa está errada. Aliás, muitas coisas. Cada um tem que ser homem o bastante para se analisar, entrar em campo e saber que tem torcedores e familiares que estão sofrendo", reforçou.
Deixe sua opinião