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Zagueiro Welinton ajudou o Alviverde a manter a meta zerada, mas ataque não colaborou | Romildo de Jesus/ Folhapress
Zagueiro Welinton ajudou o Alviverde a manter a meta zerada, mas ataque não colaborou| Foto: Romildo de Jesus/ Folhapress

Em alta

Joel

O atacante camaronês estreou pelo Coxa ao entrar no jogo aos 15 minutos do segundo tempo, no lugar de Martinuccio, e deu uma nova movimentação para o ataque alviverde. Ainda sem o entrosamento necessário com o restante do elenco, Joel ainda pecou pelo excesso de individualidade, mas em meia hora já mostrou mais futebol do que o argentino.

Em baixa

Roniery

O ex-lateral-direito do Paraná está em baixa no Bahia. Durante todo o primeiro tempo viu o lateral-esquerdo Carlinhos fazer diversas jogadas nas suas costas e pouco produziu na frente, a sua principal qualidade quando defendia o Tricolor. O técnico Gilson Kleina viu os problemas do jogador e o tirou já no intervalo da partida, até porque já tinha levado um cartão amarelo.

No empate por 0 a 0 entre o Coritiba e o Bahia, ontem, na Fonte Nova, novamente a arbitragem ganhou mais destaque do que os 22 jogadores em campo. Se na última quarta-feira, no jogo contra o Flamengo, dois pênaltis foram marcados por Wagner Reway – e muito reclamados pelo Coxa, – ontem, foi o Alviverde que teve uma penalidade máxima que não existiu assinalada ao seu favor. O árbitro Francisco Carlos do Nascimento, contudo, voltou atrás após consultar o bandeirinha e o quarto árbitro.

A decisão provocou indignação dos jogadores coxas-brancas. "É uma palhaçada, é um circo", bradou o atacante Zé Love no intervalo. "Infelizmente ele marcou pênalti e não foi bom o suficiente para manter. Acho que alguém avisou ele de fora", arriscou o atacante Élber.

Esta foi a terceira vez, pelo menos, em que o juiz alagoano voltou atrás em uma decisão na sua carreira. Em 2012, pela Série B, quando tinha anotado um pênalti a favor do Joinville contra o Atlético, em Paranaguá, e outra em um jogo entre Palmeiras e Internacional no Brasileirão do mesmo ano. O atacante Barcos fez um gol de mão, o árbitro validou e depois desistiu.

No lance de ontem, o zagueiro Lucas Fonseca, do Bahia, derrubou o atacante Zé Love fora da grande área. O jogo ficou parado durante sete minutos e, mesmo depois do árbitro anular a penalidade, o técnico coxa-branca, Marquinhos Santos, diferentemente dos jogadores, elogiou o homem do apito.

"Na volta do intervalo, eu dei parabéns [ao juiz] pela coragem de voltar atrás. Coisa que o árbitro do Flamengo não fez e deveria ter feito", ponderou o técnico alviverde. "A decisão de voltar atrás cria uma expectativa, pois já tem o sentimento do jogo com o Flamengo. Para mim, o único erro, independentemente de ser fora da área ou não, foi que o agressor era o último homem e devia ser expulso", acrescentou.

Na etapa final, mesmo sem a pressão da torcida adversária – o Bahia foi punido por causa da superlotação em um jogo contra o Santos, em maio, em Feira de Santana –, o Coxa não conseguiu fazer o gol. Uma vitória o tiraria da zona de rebaixamento, já que Criciúma e Palmeiras não venceram seus jogos. Não adiantou nem a estreia do camaronês Joel. Na metade final do segundo tempo, o Bahia foi mais ao ataque e exigiu pelo menos três boas defesas do goleiro Vanderlei.

O Coxa terminou o primeiro turno na 18.ª colocação, há 16 rodadas na zona de rebaixamento, um recorde negativo na história da equipe. E não há arbitragem que possa ser responsável por isso.

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