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Sérgio Malucelli, gestor do Londrina, mostra animação com a boa fase do time | Thaís Souza/ Gazeta do Povo
Sérgio Malucelli, gestor do Londrina, mostra animação com a boa fase do time| Foto: Thaís Souza/ Gazeta do Povo

"O vento começou a soprar para cá", comemora o gestor do líder do Paranaense. Após um início de cam­­peonato ruim, Sér­­gio Malu­­celli vê até a sorte ajudar na escalada londrinense no returno. Logo na semana considerada mais difícil para o Tu­­ba­­rão nesta fase, uma goleada em­­bala o time, que vai en­­carar um Coritiba abatido pelo fim de mais de dois anos de invencibilidade estadual.

"Graças a Deus. Para nós foi boa a derrota do Co­­ritiba. Podemos jo­­gar um pouco mais tranquilos. Se fôssemos para o jogo em condições de igualdade, ficaria muito difícil para nós. Agora até uma derrota não será tão ruim, pois vamos decidir em casa [contra o To­­ledo]. Se ga­­nhar ou empatar dá para colocar a mão na taça [do segundo turno]", afirmou Ma­­lucelli.

Concorrente a uma vaga na de­­cisão com o finalista Atlético, o Al­­viverde ficou para trás ao perder para o Arapongas por 2 a 0. Já o LEC venceu o lanterna Iraty por 4 a 0, no duelo entre o me­­lhor e o pior do Paranaense e cu­­jos caminhos têm ligação di­­reta com Malucelli.

Após 18 anos à frente do Azu­­lão, a saída do empresário deixou a equipe dos Campos Ge­­rais à deriva. "E ruim, né? Muito ruim ver a equipe nessa situação. Dois times têm de cair. Não queria que fosse o Iraty. Mas não ganhou até agora e precisa de cinco vitórias em sete jogos... Sou realista", reconheceu.

Mas ele não assume sozinho a res­­ponsabilidade pela derrocada. "Nunca tive em Irati, e olha que eu sou de lá, o apoio que encontrei aqui em Londri­­na. E nós divulgamos muito a cidade negociando jogadores para vários lugares do mundo", re­­forçou, descartando até ajudar a equipe natal na Série Prata, caso a degola se confirme. "Meu ciclo em Irati acabou."

O foco agora é dar continuidade ao sucesso do Londrina. Uma vaga na final garantiria a de­­sejada vaga na Série D e na Copa do Brasil. "Esse é o primeiro passo. Nosso planejamento é para 10 anos e, em 2015, esperamos que a equipe esteja, na pior das hipóteses, na Série C. Mas queremos a Série B", afirmou.

Para isso, já começaram as buscas por novos parceiros para manter um orçamento que só estaria, segundo o gestor, atrás aos da du­­pla Atletiba. "É alto [o investimento]. Temos boas parcerias, mas é preciso negociar jogadores. Só com renda e patrocínio, quebra."

Destaque da equipe, como Ayr­­ton, teriam prazo de validade no Londrina. "Está na hora de ele sair. Outros também serão negociados. O que não pode é perder a base. Te­­mos vários jo­­gadores de outras equipes para reforçar o Londrina", garante Malucelli, citando Paraíba, artilheiro do Iraty, e o meia Ceará, do Operário.

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