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Botinelli, um dos reforços que não apresentou boas atuações na temporada | Henry Milléo / Gazeta do Povo
Botinelli, um dos reforços que não apresentou boas atuações na temporada| Foto: Henry Milléo / Gazeta do Povo

Diversos erros na temporada, em diferentes momentos, explicam o fato de o Coritiba chegar à última rodada do Brasileiro precisando vencer o São Paulo, domingo, em Itu, para se livrar do rebaixamento. Um desses – o mais impactante – foi a baixa taxa de acerto nas contratações.

Veja quais contratações deram e certo e quais deram errado no Coxa

O Alviverde trouxe 13 reforços na temporada. Desses, apenas três são incontestáveis: Alex, Leandro Almeida e Carlinhos. No outro lado, sete decepções: Patric, Iberbia, Uelliton, Bottinelli, Vítor Júnior, Bill e Arthur. Entre os dois grupos, há os que ainda podem subir para a turma de Alex, como Diogo, Germano e Julio César. "O planejamento foi adequado, a execução é que não foi", reconheceu o presidente do clube, Vilson Ribeiro de Andrade, que imaginava um Coxa brigando por "coisas maiores" em 2013.

O projeto para este ano começou com o retorno do ídolo Alex. O nome dele ajudaria o departamento de futebol, antes comandado por Felipe Ximenes, a buscar reforços de nível parecido ao do camisa 10. Não foi o que ocorreu, principalmente pelo fator dinheiro.

"Tínhamos pouca possibilidade para trazer jogadores. Como fazer loucura se eu não posso pagar?", questionou o mandatário coxa-branca, que elogiou o que classificou de "excelente trabalho" de Ximenes entre 2010 e o primeiro semestre de 2012. "No final de 2012 foi mais ou menos e 2013 não foi bom", opinou.

O Coritiba foi discreto no começo do ano, com apenas cinco reforços (Alex, Leandro Almeida, Patric, Bottinelli e Julio César). O título do Paranaense trouxe a impressão de que seria suficiente. A irregular campanha do Brasileirão, porém, obrigou a diretoria a melhorar a qualidade do elenco, em especial devido às recorrentes lesões de peças importantes.

Só que no desespero as opções eram escassas. E as melhores não chegaram ao Alviverde. "Quando fomos atrás, precisávamos de urgência e aí encontramos dificuldades de mercado. O Neto Berola estava praticamente certo, mas tivemos problemas com a liberação do Atlético-MG. O Welliton estava praticamente certo, o São Paulo pagou mais e o Grêmio optou por levá-lo para lá", lembrou Andrade.

O principal exemplo negativo dessa urgência foi a volta do atacante Bill. Ele pediu uma oportunidade e o clube bancou. No fim, apenas um gol. Em compensação, nessa busca inglória, encontrou, quase sem querer um lateral-esquerdo. Carlinhos, que estava no Icasa-CE, não era prioridade, mas vem sendo um dos destaques do time nesta parte final do campeonato.

Colaborou Leonardo Mendes Júnior

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