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Otávio se esconde após o gol do Rio Branco: atleticanos pressionados | Felipe Rosa/ Tribuna
Otávio se esconde após o gol do Rio Branco: atleticanos pressionados| Foto: Felipe Rosa/ Tribuna

Atlético e Coritiba abrem a semana do Atletiba compartilhando um novo, porém indesejável, status: neste momento são coadjuvantes no Campeonato Paranaense. Uma importância desconstruída por demérito da própria dupla, que colocou equipes alternativas em campo e não tem acompanhado Maringá, Rio Branco, J. Malucelli e companhia. O encontro entre os dois será no próximo domingo, às 19h30, na Vila Capanema.

No fim de semana, a dupla reforçou essa situação improvável. Sábado, o Coxa empatou em casa por 1 a 1 com o Cianorte, enquanto Rubro-Negro perdeu para o Rio Branco por 2 a 1, ontem, em Paranaguá.

O cenário mais crítico é do Furacão. Com apenas dois gols marcados na competição, está travado nos dois pontos e na delicada penúltima colocação, no meio da turma que vai disputar o torneio da morte para escapar do rebaixamento. A posição do Alviverde é melhor, mas não muito animadora. Venceu uma vez e empatou duas, segurando-se na sexta colocação, distante cinco pontos do líder Maringá.

Com jogadores muito jovens em campo, os dois times encaram o clássico de formas distintas. Aos coxas-brancas, é a última chance de mostrar trabalho para conseguir uma vaga no time principal, que entra em campo na sexta rodada. Para os atleticanos, é a oportunidade ideal para iniciar uma recuperação na competição e evitar o sufoco nas rodadas finais. Assim, ambos entram pressionados.

"Temos todas as possibilidades de jogar o clássico e sair com a vitória. Os jogadores estão tristes [pelo empate com o Cianorte], mas têm capacidade de reverter qualquer situação e juntos vamos sair dessa", projeta o técnico do Coritiba, Zé Carlos, que entrega o cargo para Dado Cavalcanti depois do embate com o arquirrival.

Do outro lado, o discurso é carregado de tensão. "Ficamos numa situação muito ruim. Foram quatro jogos e dois pontos, e isso diante de um clássico. Não temos mais desculpas. Temos de ganhar ou ganhar, senão a situação vai ficar muito feia", lamenta o treinador do sub-23 do Atlético, Petkovic.

Se nas palavras esse Atle­­tiba parece ser igual a qualquer outro, as equipes alternativas ajudam a esvaziar a principal partida do futebol paranaense. Nada de Alex, Deivid, Éderson ou Marcelo. Uma conjuntura nova, que no ano passado já teve uma espécie de introdução, com o time principal do Coxa enfrentando o sub-23 do Rubro-Negro. Desta vez é lado B para os dois.

Não bastasse isso, uma semana que teria o foco total no clássico vai ser cortada ao meio. O motivo é a decisão que o Atlético tem diante do Sporting Cristal, do Peru, quarta-feira, às 21h50, na Vila Capanema, pela Libertadores. Todas as atenções – inclusive dos coxas-brancas, que vão torcer por uma eliminação do rival – estarão voltadas a esse jogo. O Furacão perdeu a partida de ida por 2 a 1 e precisa de uma vitória simples para avançar à fase de grupos da competição continental.

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