• Carregando...
Meia Alex foi o único a dar entrevistas no embarque da deleção para o Recife e lamentou a saída do técnico Marquinhos Santos | Felipe Rosa/ Tribuna
Meia Alex foi o único a dar entrevistas no embarque da deleção para o Recife e lamentou a saída do técnico Marquinhos Santos| Foto: Felipe Rosa/ Tribuna

O "fato novo" que o presidente Vilson Ribeiro de Andrade afirmou que o Coritiba precisava para justificar a demissão do técnico Marquinhos Santos já começa a virar notícia velha.Apesar de ter engatilhado os nomes de Caio Júnior e Celso Roth para a sucessão no comando técnico, a delegação coxa-branca embarcou para o Recife, onde enfrenta amanhã o Náutico, às 18h30, na Arena Pernambuco, sabendo apenas que o interino Marcelo Serrano é quem vai comandar o time.

O mandatário coxa-branca, ao demitir Marquinhos, não imaginava ou não pensou que os prováveis substitutos obrigariam o Coxa a desfalcar tanto o cofre do clube. Os cerca de R$ 40 mil que o ex-treinador recebia teriam de ser acrescidos de R$ 150 mil para chegar ao que Roth pediu e de R$ 270 mil para se adequar ao salário que Caio Júnior e a comissão técnica dele recebiam no Vitória.

A pedida do ex-técnico do clube baiano é de R$ 200 mil mais R$ 120 mil para uma equipe de profissionais da qual ele não abre mão. Ao contratar um preparador físico, um observador e dois auxiliares junto com ele, ainda exigiria da diretoria o jogo de cintura para despedir mais gente do staff do CT da Graciosa.

Vilson e Caio voltaram a conversar rapidamente ontem. Eles voltam a se encontrar pessoalmente hoje. O presidente do Coxa pode aceitar a proposta feita anteriormente ou apresentar uma contraproposta.

No caso de Roth, foi mais o Coritiba que ouviu o não do que o treinador. Vilson viajou para Porto Alegre ontem para se encontrar com ele, mas a proposta de um contrato até o final de ano foi rejeitada imediatamente pelo técnico gaúcho. "Foi questão de projeto", informou via assessoria de imprensa pessoal.

Ontem à noite, o nome de Adílson Batista também passou a ser considerado como alternativa em caso de fracasso na conversa com Caio. O trabalho mais recente do paranaense foi no Figueirense.

Diante da indefinição, os jogadores viajaram para o Recife do mesmo jeito que deixaram o campo do Couto Pereira depois da derrota para o Itagüí, na terça-feira: caras amarradas e poucas palavras.

Só o meia Alex conversou com a imprensa e, ao invés de torcer pela vinda de um novo treinador, lamentou a mudança no comando. "Não estamos com novo ânimo, seria falta de respeito com o Marquinhos. Ele fez um trabalho muito legal, chegou no ano passado em uma situação difícil, escapou do rebaixamento e ainda venceu o Paranaense", disse.

Ainda sem o zagueiro Leandro Almeida e o volante Júnior Urso, que seguem em recuperação de lesões, o interino Marcelo Serrano vai pegar o Náutico com o que tem nas mãos, o que é pouco, de acordo com o camisa 10. "Temos um grupo e temos de usar esse grupo, foi o que o Marquinhos tentou fazer. Tanto ele como agora o Marcelo usam quem está à disposição. Não dá para ficar lamentando dentro do que o treinador tem", completou.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]