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Dunga cumprimenta o "estadista" Marin na sua apresentação como novo técnico da seleção brasileira | Mowa Press
Dunga cumprimenta o "estadista" Marin na sua apresentação como novo técnico da seleção brasileira| Foto: Mowa Press

A primeira entrevista coletiva de Dunga no retorno à seleção brasileira foi recheada de gafes e pérolas. Entre as explicações do seu estilo "futebol de resultado", o técnico errou nomes de personagens do esporte e usou palavras e expressões desconformes com a língua portuguesa.

Ao falar sobre como os destaques da Copa do Mundo também ajudavam na marcação, citou o colombiano "Jimenez", querendo na verdade se referir ao artilheiro da competição James Rodríguez. Em seguida lembrou uma conversa com o "amigo Enrico Sacchi", na verdade o ex-técnico italiano Arrigo Sacchi.

Além de errar nomes, Dunga também derrapou no português e expressões sem sentido. Usou as palavras "sugerimentos" (sugestões) e "aptido" (apto). Quando lembrava que o técnico alemão Joachim Löw não colocou Klose para jogar na goleada por 4 a 0 sobre Portugal na estreia da Copa – com o atacante a um gol de igualar Ronaldo como maior artilheiro dos Mundiais –, falou que, se fosse um técnico brasileiro "iam suicidar ele". Teve também frase sem sentido algum. Sobre a rejeição dos brasileiros ao seu trabalho, o técnico mandou: "Minha meta não é mudar o pensamento das pessoas, mas sim o jeito que elas pensam".

Estadista

As pérolas não se restringiram ao treinador. Um repórter se referiu ao presidente da CBF, José Maria Marin, como "estadista" por ter sido governador de São Paulo entre 1982 e 1983 - em meio à ditadura militar no Brasil. Marin também foi chamado de "doutor" algumas vezes por integrantes da imprensa, assim como o vice-presidente da CBF, Marco Polo del Nero, eleito para assumir a presidência em 2015.

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