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Vidal marcou de pênalti o gol que abriu o placar a favor do Chile na vitória por 2 a 0 sobre o Equador | Osvaldo Villarroel/EFE
Vidal marcou de pênalti o gol que abriu o placar a favor do Chile na vitória por 2 a 0 sobre o Equador| Foto: Osvaldo Villarroel/EFE

O Chile mostrou futebol pouco atrativo, mas conseguiu vencer nesta quinta-feira (11) o Equador por 2 a 0, no Estádio Nacional de Santiago, largando com o pé direito no grupo A da Copa América, competição em que é anfitrião.

Arturo Vidal, cobrando pênalti, aos 21 minutos do segundo tempo, abriu o placar em lance que ele mesmo sofreu falta do atacante Miller Bolaños. A ‘Roja’ definiu o duelo com o ex-atacante do Grêmio Eduardo Vargas, aos 38.

Apesar do resultado positivo, em alguns momentos, a torcida da casa demonstrou impaciência com o desempenho do Chile, que teve muitas dificuldades para se impor ao rival. Depois de ter aberto o marcador, a equipe diminuiu muito o ritmo e chegou a levar uma bola no travessão, instantes antes do segundo gol.

A primeira rodada do grupo A será complementada nesta sexta-feira, com duelo entre México e Bolívia, no estádio Salsalito, em Viña del Mar. Nesta segunda-feira, acontecerá a segunda rodada, com chilenos encarando mexicanos, no mesmo Estádio Nacional, e equatorianos e bolvianos duelando em Valparaíso.

Para o duelo de abertura do torneio, a única surpresa nas duas escalações foi a presença de Beausejour no lugar de Vargas, no ataque chileno. Nos times titulares, cada seleção entrou com um atleta que atua no Brasil: Valdívia, do Palmeiras, nos anfitriões e Erazo, do Grêmio, nos visitantes.

Com bola rolando, o Chile partiu para cima, sempre com combinação entre o camisa 10 e Alexis Sánchez. No primeiro minuto, ‘El Mago’ lançou, o atacante invadiu a área e bateu a esquerda do gol. Aos 3, Valdívia acionou o companheiro, que tentou tocar por cobertura, mas Domínguez acabou conseguindo alcançar e agarrar a bola.

O Equador só levou perigo aos 17 minutos, quando Díaz saiu jogando errado no campo defensivo e entregou a bola no pé de Martínez. O camisa 9 dominou, clareou e bateu com veneno, obrigando Bravo a fazer ótima defesa e evitar o gol dos visitantes.

No último lance importante da etapa inicial, foi a vez de Vidal ficar perto de marcar para o Chile, ao receber na entrada da área, arrancar e bater cruzado, à direita do gol defendido por Domínguez.

Na etapa complementar, o técnico da ‘Roja’, Jorge Sampaoli, colocou Vargas em campo, no lugar de Beausejour. A mudança não fez os donos da casa imprimirem ritmo tão forte como no primeiro tempo. Tanto é que, aos 7 minutos, Montero recebeu na direita e passou para Valencia, que bateu à esquerda do gol.

A resposta chilena veio apenas três minutos depois, em jogada iniciada por Sánchez na entrada da área, que teve bola passando por Valdívia e finalização de Vidal saindo pela linha de fundo.

O ritmo lento da partida começou a incomodar os torcedores, principalmente, os da casa. A monotonia só foi quebrada aos 17, quando Vargas recebeu na direita, ajeitou e soltou a bomba, parando em mais uma defesa de Domínguez.

Pouco depois, o Estádio Nacional, em sua maioria, foi à loucura, aos 19, quando Vidal dominou na direita, cortou para o meio e foi derrubado por Bolaños. Na cobrança, o próprio meia da Juventus foi para a bola e abriu o placar, anotando o primeiro gol da Copa América.

Em vantagem no placar, os chilenos se acomodaram na partida e não conseguiram imprimir ritmo forte. Aos 36, após bola levantada na área por Ayoví, Enner Valencia subiu sozinho na área e acertou cabeçada no travessão.

Para evitar uma tragédia em casa, depois do lance, os donos da casa aceleraram o jogo e ampliaram o marcador aos 38 minutos do segundo tempo, com Vargas, que recebeu de Sánchez e usou a perna direita para fuzilar o goleiro equatoriano.

Aliviada, a torcida enfim pôde cantar e gritar sem se preocupar com a possibilidade de um tropeço, enquanto os chilenos, que buscam o primeiro título na competição continental, mantiveram a posse de bola e apenas esperaram o apito final para comemorar.

Antes disso, no entanto, Matías Fernández, que substituiu Valdívia aos 22 minutos da etapa final, acabou sendo expulso, ao cometer uma falta e receber o segundo cartão amarelo.

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