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Fernando Carvalho, dirigente do Internacional | Arquivo/Gazeta do Povo
Fernando Carvalho, dirigente do Internacional| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Tentando evitar o primeiro rebaixamento de sua história, o Internacional ingressou nesta quinta-feira (1.º) com uma denúncia contra o Vitória no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A alegação dos gaúchos é uma suposta irregularidade na inscrição do zagueiro Victor Ramos, do clube baiano.

A reclamação do Inter está relacionada à transferência de Victor Ramos para o Vitória, após o término de seu empréstimo para o Palmeiras, clube que o defensor defendeu em 2015. Os direitos econômicos de Ramos pertencem ao Monterrey, do México.

No entanto, o jogador estava registrado no Transfer Matching System (TMS), da Fifa, mecanismo que regula a transferências de jogadores, como atleta do Palmeiras e com contrato com o clube paulista. Segundo o Internacional, a transferência de Ramos para o Vitória não teria seguido os passos recomendados pela Fifa em uma negociação internacional.

Com 42 pontos, o Inter está na 17.ª colocação do Campeonato Brasileiro e, caso a disputa terminasse hoje, seria rebaixado. Já o Vitória, alvo da acusação gaúcha no STJD, está duas posições à frente, com 45 pontos. Entre as duas equipes está ainda o Sport, na 16.ª colocação, com 44 pontos.

Na última rodada da Série A, o Internacional visita o Fluminense, no Maracanã. O Vitória recebe o campeão Palmeiras, no Barradão. E o Sport recebe o já rebaixado Figueirense, na Ilha do Retiro.

“Tragédia particular”

Diante do risco iminente de queda, o presidente do Inter, Fernando Carvalho, chegou a criticar o adiamento da última rodada do Brasileiro por causa da tragédia da queda do voo que levava a Chapecoense, na terça-feira (29).

“Além do sentimento, pois nossos jogadores a maioria se relacionava com os atletas, deu pra ver hoje, na reunião para dispensar o treinamento, retomaremos amanhã, mas temos nossa tragédia particular aqui, que é fugir do rebaixamento. E esse adiamento de rodadas vai ser prejudicial. Como é momento de consternação geral, não é hora de reclamar, mas certamente, esse adiamento trará alguns embaraços que, lá adiante, vamos ter que comentar”, declarou, em entrevista coletiva.

Posteriormente, Carvalho se arrependeu das palavras e pediu desculpas, em entrevista à ESPN Brasil. “O meu avô dizia que quando temos que explicar, é porque erramos. E eu sem dúvidas cometi um erro. E na mesma entrevista tratei coisas desiguais utilizando a palavra tragédia. Estou consternado até agora com a Chapecoense. Acabei me expressando mal. Foi infelicidade minha”, retificou.

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