Espanhóis fazem tira-teima decisivo

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Os dois primeiros colocados do Campeonato Espanhol começam a lutar hoje no Camp Nou por uma vaga nas semifinais da Liga dos Campeões. Vice-líder com 75 pontos, o Bar­­celona recebe o Atlético de Madrid – que tem um a mais. Será o quarto encontro deles na temporada, e os três anteriores terminaram empatados. Dois dos quais sem gols.

INFOGRÁFICO: Confira quem briga por uma vaga na semifinal da Liga dos Campeões

O clássico, marcado para as 15h45 (de Brasília), estava sendo promovido na Espanha como o duelo entre os artilheiros Messi e Diego Costa, mas um imprevisto de última hora coloca em dúvida a presença do goleador do Atlético. Ele saiu do treino de ontem antes do fim, reclamando de dores no joelho esquerdo, e deixou o técnico Diego Simeone pessimista. "Acho muito difícil que ele possa jogar."

Pode ser um blefe, mas se Diego não entrar em campo será uma baixa e tanto para o Atlético. Ele já marcou 33 gols na temporada (26 no Campeonato Espanhol e 7 na Liga dos Campeões). David Villa, relegado ao banco por causa da grande fase do brasileiro naturalizado espanhol, será o substituto se for preciso.

No Barça, Tata Martino vai apostar de novo na formação que foi bem sucedida no jogo contra o Manchester City no Camp Nou e no clássico diante do Real Madrid no Santiago Bernabéu: Busquets, Xavi, Iniesta e Fàbregas no meio para controlar a posse de bola e Messi e Neymar na frente. A dúvida é se o brasileiro jogará na direita ou se o técnico fará um novo arranjo para colocá-lo no lado esquerdo.

"Sei que sacrificamos Ney­­mar quando o usamos pela direita, mas ele é bom o suficiente para jogar nas três posições do ataque", elogiou o treinador. "Teremos de tomar muito cuidado para não perder bolas que propiciem contragolpes ao Atlético", previu o técnico do Barcelona.

No outro jogo do dia, o Man­­chester United, já considerado zebra contra o atual campeão Bayern de Munique, vai a campo sem seu artilheiro Van Persie, contundido. "Se estivermos num bom dia podemos ganhar de qualquer adversário", opinou o técnico David Moyes.