Colunistas da Gazeta do Povo falam sobre o fim da carreira de Ronaldo

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Carneiro Neto

"Ronaldo foi o jogador brasileiro mais emblemático depois do Pelé. O Brasil já teve grandes jogadores, mas coloco Ronaldo num patamar mais elevado. Da mesma forma que foi um goleador, driblava muito, corria, sabia chutar com as duas pernas. O apelido dele diz tudo: Fenômeno. Ele tentou até o ultimo momento. Um personagem marcante."

Leonardo Mendes Júnior

"Da geração que eu vi jogar – mais ou menos do fim da carreira do Zico para frente – ele [Ronaldo] é o maior. Ele até extrapola essa condição de melhor atacante. Foi o primeiro cara usado como instrumento forte de marketing. Caras como Beckham, Ronaldinho e Cristiano Ronaldo vieram na carona dele."

Aírton Cordeiro

"Poucos jogadores conseguiram as glórias que ele conquistou. Como ser humano, cometeu seus pecados, mas é uma figura doce no trato com o público e com a torcida, colocando muita paixão em suas emoções. Mais do que os equívocos pessoais, temos que exaltar as virtudes futebolísticas. Ele foi um guerreiro. O futebol se engrandeceu com o Ronaldo."

Edson Militão

"Depois daquele futebol romântico antigo, Ronaldo ficou, no mínimo, no mesmo nível do Maradona. Ele era o cara fixo na área, com dois ou três marcadores colados nele, e fez tudo o que vimos ao longo da carreira. Duas copas, três vezes melhor do mundo, maior artilheiro dos mundiais. Um cara espetacular."

Luiz Augusto Xavier

"O Ronaldo foi um jogador fora de série e se destacou também por ser uma estrela isolada. Antigamente, tínhamos uma geração de estrelas. Já nos últimos tempos, tivemos só ele e o Romário de diferenciados. O fim da carreira dele nos traz um pouco da tristeza por não termos visto Ronaldo em campo tantas vezes quanto queríamos."