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Jogador do River deixa o campo sem conseguir enxergar direito depois de ser atingido por gás pela torcida do Boca. | Ivan Fernández/EFE
Jogador do River deixa o campo sem conseguir enxergar direito depois de ser atingido por gás pela torcida do Boca.| Foto: Ivan Fernández/EFE

Análises toxicológicas revelaram que a substância lançada em atletas do River Plate no túnel de acesso ao gramado do estádio de La Bombonera, em jogo com o Boca Juniors, pela Taça Libertadores, era um composto caseiro de pimenta picante, pimenta caiena e ácido para fermentação.

Peritos examinaram rastros deixados pela substância, que verificaram se tratar de uma mistura chamada ‘mostacero’, muito utilizada em rebeliões carcerárias, que provoca ardência e irritação, de acordo com fontes ligadas a investigação.

As análises descartaram , no entanto, o uso de spray de pimenta, como se especulou no primeiro momento, o que poderia indicar um erro de atuação da polícia local.

O ataque aconteceu nesta quinta-feira (14), no retorno dos atletas do River para o segundo tempo da partida que estava 0 a 0. O zagueiro Ramiro Funes Mori, os lateral-esquerdo Leonel Vangioni, e os volantes Leonardo Ponzio e Matías Kranevitter tiveram inflamação química nos olhos. Após quase uma hora e meia de paralisação, o jogo foi suspenso.

Segundo informações divulgadas pelo jornal “Clarín” e o site “Infobae”, ainda não confirmadas pela Promotoria argentina, o responsável por lançar o composto no túnel foi o ‘barrabrava’ conhecido como “El Panadero”, que é sócio do clube.

A Conmebol abriu nesta sexta-feira (15)um processo disciplinar contra o Boca Juniors, pelos incidentes registrados no estádio La Bombonera. A entidade concedeu como prazo às 15h de hoje para que o clube apresente sua defesa.

O Cruzeiro é interessado direto na disputa de bastidores entre Boca Juniors e River Plate, já que um dos dois será seu adversário nas quartas de final, previstas para serem iniciadas na próxima semana.

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