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Jack Warner é acusado de receber propina na escola da Rússia e Catar como sede das Copas de 2018 e 2022. | ANDREA DE SILVA/REUTERS
Jack Warner é acusado de receber propina na escola da Rússia e Catar como sede das Copas de 2018 e 2022.| Foto: ANDREA DE SILVA/REUTERS

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Um dos homens mais poderosos do futebol mundial nos últimos 30 anos, Jack Warner, foi banido do futebol de forma permanente. Nesta terça-feira (29), o Comitê de Ética da Fifa anunciou que o ex-vice-presidente da entidade e da Concacaf (que rege o futebol centro e norte-americano) está proibido de exercer qualquer atividade relacionada ao futebol pelo restante de sua vida.

Sua condenação foi decretada por causa do envolvimento no processo de escolha da Rússia e do Catar como sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, respectivamente. “Em sua posição de dirigente, ele foi um ator chave em esquemas de recebimento, oferecimento e aceitação de pagamentos ilegais”, declarou o Comitê de Ética da Fifa em comunicado.

Warner foi bajulado por diferentes governos e candidaturas, já que tinham em suas mãos todos os votos da Concacaf, com mais de 35 países. No Comitê Executivo da Fifa, ele ainda tinha o poder de decidir as sedes dos Mundiais. O dirigente também foi acusado pelo FBI de ter recebido propinas para votar na definição das sedes das Copas de 1998 e 2010.

O afastamento vitalício é mais um golpe recebido pelos cartolas que, por anos, dirigiram o futebol. Warner era o braço-direito de Joseph Blatter na América do Norte até 2011, quando romperam a aliança. Desde então, ele promete “revelar tudo” o que sabe. Em Trinidad e Tobago, seu país, o cartola aguarda uma extradição aos Estados Unidos.

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