• Carregando...
Em 2009, Ghiggia gravou seus pés na Calçada da Fama do Maracanã, estádio que silenciou em 16 de julho de 1950. | BD/KR/BRUNO DOMINGOS
Em 2009, Ghiggia gravou seus pés na Calçada da Fama do Maracanã, estádio que silenciou em 16 de julho de 1950.| Foto: BD/KR/BRUNO DOMINGOS

Nesta quinta-feira (16), data em que o Uruguai comemora 65 anos da vitória sobre o Brasil na final da Copa de 1950, morreu Alcides Ghiggia, de 88 anos, autor do gol que garantiu o triunfo que passaria a ser conhecido daí em diante como o Maracanazo. Ele era o último dos jogadores que participaram da partida que estava vivo.

Ex-ponta direita, Ghiggia morreu após sofrer um ataque cardíaco. Ele vivia na cidade de Las Piedras, no sul do Uruguai. A informação foi confirmada por seu filho, Arcadio, para o jornal uruguaio El Observador.

Na Copa de 1950, Ghiggia fez gols em todas as partidas da competição, feito que só seria repetido por Jairzinho na Copa de 1970.

O gol que marcaria definitivamente sua carreira foi marcado aos 34 minutos do segundo tempo, quando a partida estava empata por 1 a 1. Ghiggia conduziu a bola pela direita e, diante da marcação de Juvenal que se aproximava, chutou para o gol. O goleiro Barbosa, que seria criticado pelo resto de sua vida pelo lance, viu a bola passar ao seu lado, rente à trave esquerda.

Cerca de 200 mil torcedores presenciaram a derrota brasileira no Maracanã.

"Apenas três pessoas na história conseguiram calar o Maracanã com um só gesto: o papa [João Paulo 2º], Frank Sinatra e eu", disse Gigghia em sua frase mais célebre sobre a final, repetida diversas vezes ao longo dos anos.

O Maracanazo foi tido por décadas como a pior derrota da história da seleção brasileira. Status revisto após a goleada sofrida por 7 a 1 para os alemães na semifinal da Copa do Mundo de 2014.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]