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Jogadores do Guarani comemoram na vitória por 3 a 1 sobre o Palmeiras no Brinco de Ouro | Celio Messias/Folhapress
Jogadores do Guarani comemoram na vitória por 3 a 1 sobre o Palmeiras no Brinco de Ouro| Foto: Celio Messias/Folhapress

Quem apostava que as semifinais do Campeonato Paulista teriam dois clássicos acertou. Mas, diferentemente do que acreditava a maioria, um deles não envolverá Corinthians e Palmeiras e, sim, os dois times de Campinas. Depois de a Ponte Preta eliminar o Alvinegro, foi a vez de o Guarani se garantir na semifinal ao vencer o Alviverde por 3 a 2 neste domingo (22), no Brinco de Ouro. Na outra chave estão São Paulo e Santos.

O clássico de Campinas, provavelmente no domingo à noite, terá mando de campo do Guarani, que tem campanha melhor do que a Ponte. Há 24 anos o time bugrino não ficava entre os quatro melhores do Paulistão. Já o Palmeiras, em crise, passa a pensar na Copa do Brasil. Seu próximo jogo é na quarta-feira, contra o Paraná, às 21h50, em Curitiba.

O jogo

Luiz Felipe Scolari acreditava ser possível ganhar o jogo na base da mentira. Fechou os treinos da semana e divulgou uma falsa lista de relacionados. Só quando o Palmeiras chegou ao Brinco de Ouro é que se descobriu que Luan e Valdivia, que o clube divulgou que estavam fora da partida por lesão, na verdade estavam aptos a jogar. O atacante começou como titular e o meia ficou no banco - entrou no segundo tempo.

Em campo, um primeiro tempo abaixo da crítica. O Palmeiras foi um pouco melhor porque tinha Barcos. O argentino brigador criou as cinco chances dos visitantes. Na prática, porém, nenhuma levou real perigo ao goleiro Emerson, que só teve de trabalhar um pouco mais numa pancada de Luan, que aproveitou chute travado de Barcos.

A melhor chance da primeira etapa acabou sendo do Guarani. Aos 42, Fabinho Souza cruzou da esquerda e encontrou Danilo Sacramento livre no segundo pau. O meia, cara a cara com o goleiro, pegou muito mal na bola e mandou para fora.

O segundo tempo começou muito melhor. Em oito minutos foram três gols. O primeiro foi de Fumagalli, um golaço olímpico, encobrindo Deola - o goleiro deu um passo para frente e deixou a bola passar.

Pouco depois saiu o segundo do Guarani. Oziel puxou o contra-ataque pela direita e cruzou rasteiro para o meio da área. A bola passou por Deola e Oziel apareceu sozinho para escorar de carrinho e ampliar.

O Palmeiras respondeu no minuto seguinte. Luan fez jogada individual e chutou cruzado. Emerson deu rebote para o meio da área e o veterano Marcos Assunção foi mais rápido que a zaga para pegar a sobra e descontar.

Atrás no placar, Felipão teve de recorrer ao baleado Valdivia. O chileno, porém, pouco fez. O Palmeiras, assim, continuava dependente de Barcos, que criou boa chance que acabou com chute de Luan para fora. O gol quase veio na bola parada. Marcos Assunção bateu falta, Emerson deu rebote, mas conseguiu se recuperar em seguida e salvar o Guarani. A defesa do jogo, porém foi de Deola, que fez milagre ao defender chute forte, quicado, de Fabinho Souza.

Aos 35, o árbitro Vinicius Furlan deu uma forcinha para o Palmeiras ao não expulsar Márcio Araújo. O volante fez falta em Fabinho Souza e chutou o adversário no chão (na frente de Furlan), mas só levou cartão amarelo.

O Palmeiras não pressionou o suficiente e, nos acréscimos, levou o terceiro gol - igualzinho o segundo. Oziel cruzou rasteiro da direita e Fabinho Souza completou no segundo pau. A diferença é que a falha de Deola foi mais grotesca, passando reto pela bola. Ainda deu tempo de, nos acréscimos, Henrique aparecer na área, dar uma de centroavante, e fazer o segundo.

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