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Nem mesmo a volta de Guerrero à boa forma foi capaz de impedir o tropeço do Flamengo na estreia do Carioca. | Gilvan de Souza/Flamengo
Nem mesmo a volta de Guerrero à boa forma foi capaz de impedir o tropeço do Flamengo na estreia do Carioca.| Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

O primeiro tempo do Flamengo parecia uma festa para Guerrero. Depois de quebrar o jejum pelo clube ao marcar duas vezes contra o Atlético-MG, ele voltou a fazer gol neste sábado contra o Boavista, em Edson Passos. Só faltou combinar com o adversário. Em falha da defesa, Leandrão, emprestado pelo Vasco, empatou o jogo (1 a 1) a 14 minutos do fim. O anticlímax ficou maior com as vaias ao capitão Wallace no fim da partida. Ele deixou o campo sem falar com a imprensa.

“A culpa é de todos”, defendeu Willian Arão. “Ele é o capitão, um jogador experiente. Ele tem apoio do time todo. Todos os jogadores já passaram por isso e a única forma de mudar é trabalhar e conquista a vitória na próxima partida.”

O jogo merecia um palco melhor – ou ao menos circunstâncias melhores – para a realização de um jogo de futebol. A partida esteve ameaçada de não acontecer até a manhã de sábado, quando a prefeitura retirou a interdição do estádio, feita na véspera. O gramado não era dos melhores e a iluminação foi motivo de reclamação de Paulo Victor.

Talvez por isso Guerrero tenha perdido, aos 24 do primeiro tempo, uma boa chance ao receber passe de Willian Arão. O volante foi quem melhor acionou o ataque. Como fez quando, de média distância, lançou o atacante para abrir o placar aos 29. Em cima da linha da área, ele limpou um adversário e chutou cruzado para marcar.

“Sem a bola, sou volante, com a bola ele [Muricy] me pede para jogar como meia para dar passes para gol”, explicou Arão, ao fim do primeiro tempo.

Muricy poupou Emerson e teve um Cirino apagado em campo. O técnico começou a partida com Chiquinho no meio-campo, que também não foi uma peça criativa. Aos 25, com dores, Everton saiu para a entrada de Jajá. Essas peças não eram suficientes para fazer o Flamengo controlar o jogo.

Treinado por Rodrigo Beckham, ex-jogador do Botafogo, o Boavista parecia saber que sua chance chegaria. E ela vai aos 31 da segunda etapa. Marcado por Juan, Thiago Silva teve liberdade para cruzar para o meio da área. Lá, foi Wallace quem deixou Leandrão subir como quis para cabecear a bola e marcar o gol de empate. Fim de jogo sob vaias rubro-negras.

Flamengo 1 x 1 Boavista

Flamengo: Paulo Victor, Rodinei, Wallace, Juan e Jorge; Márcio Araújo, Willian Arão e Chiquinho; Marcelo Cirino (Thiago Santos), Paolo Guerrero e Everton (Jajá).

Boavista: Vinícius, Nerylon (Thiago Silva), Victor, Anderson Luiz e Davi; Douglas Pedroso, Júlio César (Thiaguinho), Romarinho (Lucas) e Guilherme Costa; Matheus Paraná e Leandrão.

Gols: Guerrero (F), aos 29/1º; Leandrão (B), aos 31/2º.

Estádio: Giulite Coutinho.

Árbitro: Leonardo Garcia Cavaleiro.

Público pagante: 6.218.

Renda: R$ 159.400.

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