Meia do Londrina é internado após confusão

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Os jogadores Celsinho e André Lima, do Londrina, se envolveram em uma confusão na madrugada de sábado para domingo. Os dois meias foram agredidos após supostamente terem provocado clientes de uma casa noturna. André Lima chegou a ser internado com um traumatismo craniano leve. Nessa segunda-feira, ele seguia internado em observação na Santa Casa de Londrina.

Um boletim de ocorrência chegou a ser registrado no 6º Distrito Policial de Londrina por um frentista que tentou ajudar André Lima. João Batista da Silva, que trabalha no posto de combustíveis em frente à Boate Kingdom 2800, no alto da Avenida Hienopólis, disse que viu os dois jogadores apanharem bastante.

Celsinho tinha um corte na boca e conseguiu se safar correndo avenida abaixo. Já André Lima, mais machucado, não conseguiu correr e caiu em frente à loja de conveniência do posto pedindo ajuda.

Silva disse que não reconheceu o jogador e tentou ajudá-lo telefonando para a polícia. Segundo o frentista, enquanto o policial tentava obter mais informações, André Lima se levantou e foi em sua direção.

Silva disse que pediu ao jogador que conversasse com o policial no orelhão, mas André teria lhe dado uma cusparada e acusado o frentista de ser cúmplice dos agressores. O meia teria ameaçado "voltar para matá-lo".

Dois homens em dois carros ainda retornaram ao local para espancar ainda mais André Lima. Segundo o frentista, um desses homens estava armado. Na confusão, o frentista disse que um segurança, provavelmente particular, procurou proteger os jogadores.

O delegado Acácio Gonzaga Azevedo, que cuida do caso, vai interrogar os dois jogadores separadamente. A casa noturna diz que a confusão foi contida no interior do estabelecimento e que as agressões ocorreram apenas na rua.

Os jogadores teriam chegado à boate no início da madrugada de domingo, já embriagados. Celsinho e André Lima teriam assediado mulheres acompanhadas.

Segundo a versão da casa, Celsinho teria deixado a boate espontaneamente e esperado André Lima do lado de fora. Ambos, ao passar pelo caixa para pagar a conta, teriam ofendido e humilhado funcionárias do estabelecimento, usando termos de baixo calão.

Os dois então ficaram do lado de fora. Quando os outros clientes saíram, começou a confusão.

Os proprietários da boate garantem que não houve participação de seguranças da casa nas agressões. Uma das funcionárias pretende prestar queixa contra os jogadores.

A reportagem tentou contato com Celsinho, que já participou do treino desta segunda-feira (11). Mas a assessoria de imprensa do clube informou que o jogador ainda não vai falar sobre o assunto.

Punições

A SM Sports, gestora do futebol do Londrina, está tratando do episódio como uma questão interna. O assunto foi discutido com o gestor Sérgio Malucelli, que acompanha o caso de Curitiba. As opções são a rescisão do contrato de ambos ou multa.