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Fernando Carvalho, ex-presidente do Internacional, foi um dos palestrantes na edição do Footecon em Curitiba | Daniel Caron / Gazeta do Povo
Fernando Carvalho, ex-presidente do Internacional, foi um dos palestrantes na edição do Footecon em Curitiba| Foto: Daniel Caron / Gazeta do Povo

A edição de Curitiba do Fórum Internacional de Futebol (Footecon) foi realizada nesta segunda-feira (28). O evento, coordenado por Carlos Alberto Parreira, promoveu palestras e debates, abordando diversos aspectos do esporte no Brasil. Um dos principais temas abordados foi a gestão profissionalizada nos clubes brasileiros.

O consultor em negócios no esporte, José Carlos Brunoro, tratou do assunto na palestra "A década esportiva para o Brasil". Ele ressaltou a necessidade de mais seriedade na administração de esportes, como a profissionalização dos gestores e a importância da estrutura. Para ele, o esporte no Brasil não cobra resultados de acordo com a estrutura oferecida.

"Apostar apenas no talento do atleta pode dar resultados, mas é muito difícil mantê-los", afirmou. Os projetos de fomento do esporte, segundo ele, são maneiras de se criar uma cultura esportiva no país.

Brunoro ainda tratou do marketing na área esportiva. Na década de 90, ele participou ativamente da parceria do Palmeiras com a Parmalat, grupo italiano do ramo alimentício. Para ele, as estratégias de marketing devem servir para reforçar a missão das empresas, no caso os clubes.

"O esporte não precisa de ajuda, não é o esporte que participa da sua marca. É sua marca que participa do esporte", defende Brunoro. O administrador usou como exemplo o Banco do Brasil, a Nestlé e o Manchester United como exemplos de gestão de verbas para o esporte de acordo com as tendências atuais.

Fernando Carvalho, ex-presidente do Internacional, também ressaltou a importância do gestor nos times de futebol. Em sua opinião, esse profissional deve estar encarregado do planejamento do elenco, das questões financeiras, dos regulamentos, dentre outros assuntos.

O dirigente também abordou a evolução tática das seleções em todas as Copas do Mundo para mostrar que se deve favorecer o coletivo, não apenas apostando em talentos individuais. Ele ainda falou dos estádios a serem construídos para o MUndial de 2014. De acordo com Carvalho, se os locais tornarem-se de fato um legado, não serão meros campos de futebol e sim centros de entretenimento.

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