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Nicolás Leoz sinaliza com saída da Conmebol | Reuters
Nicolás Leoz sinaliza com saída da Conmebol| Foto: Reuters

Nicolás Leoz deixa cargo no Comitê Executivo da Fifa

A Fifa confirmou nesta terça que Nicolás Leoz renunciou ao seu posto de integrante do Comitê Executivo da Fifa por razões de saúde. O dirigente de 84 anos, que preside a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), sofre com problemas cardíacos e já foi submetido a quatro cirurgias no coração.

Leoz vinha sendo um membro do importante órgão da entidade que controla o futebol mundial desde 1998 e está à frente da Conmebol desde 1986. O paraguaio resolveu deixar de integrar o comitê na mesma semana na qual existe a expectativa de a Fifa anunciar decisões decorrentes de uma investigação que apura o pagamento de propinas a cartolas no mundo do futebol.

O dirigente foi acusado por um tribunal criminal suíço, em 2008, de ter recebido pagamentos da empresa ISL, que foi parceira de marketing da Fifa. A agência declarou falência em 2011.

A Fifa também informou nesta terça que a "Conmebol terá agora de decidir imediatamente um substituto de Nicolás Leoz como um de seus representantes no Comitê Executivo da Fifa no período remanescente de seu mandato".

Pouco depois de anunciar sua saída do Comitê Executivo da Fifa (leia no box), Nicolás Leoz colocou à disposição o seu cargo como presidente da Conmebol. O dirigente concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (23) para dizer que convocou uma reunião na próxima terça com os presidentes das confederações nacionais da América do Sul e os membros do Comitê Executivo e estes decidirão o seu futuro da entidade.

"Encontro-me mentalmente muito bem. O problema é físico. As viagens já são um problema. Estou entrando em uma idade em que devo deixar um lugar para os mais jovens", disse Leoz, de 84 anos, que comanda a Conmebol há 27 e está no seu sexto mandato consecutivo. Ele sofre com problemas cardíacos e já foi submetido a quatro cirurgias no coração, a última delas em novembro.

Pelas mesma razões ele renunciou aos cargos que tinha na Fifa, como expressou na carta endereçada a Joseph Blatter: "Pela presente (carta), levo ao seu conhecimento que por razões de saúde e de ordem pessoal não será possível continuar com meus trabalhos no Comitê Executivo e nas comissões da qual sou membro", explicou.

Leoz vinha sendo um membro do importante órgão da entidade que controla o futebol mundial desde 1998. O paraguaio resolveu deixar de integrar o comitê na mesma semana na qual existe a expectativa de a Fifa anunciar decisões decorrentes de uma investigação que apura o pagamento de propinas a cartolas no mundo do futebol. O dirigente foi acusado por um tribunal criminal suíço, em 2008, de ter recebido pagamentos da empresa ISL, que foi parceira de marketing da Fifa. A agência declarou falência em 2011.

A Fifa também informou nesta terça que a "Conmebol terá agora de decidir imediatamente um substituto de Nicolás Leoz como um de seus representantes no Comitê Executivo da Fifa no período remanescente de seu mandato".

Os outros três representantes da Conmebol no comitê da Fifa são o argentino Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), e o brasileiro Marco Polo del Nero, que substituiu Ricardo Teixeira. Este último deixou de ser membro da entidade após renunciar à presidência da CBF, agora dirigida por José Maria Marin. Del Nero e Marin acompanharam Leoz na entrevista coletiva desta terça.

A renúncia de Leoz vem exatamente dois dias depois das eleições presidenciais do Paraguai. Foi eleito Horacio Cartes, que era o atual presidente do Libertad. Leoz também já ocupou esse cargo e é torcedor declarado do clube. O estádio do time leva o nome do dirigente.

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