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Luan comemora o gol da vitória do Atlético-MG sobre o Palmeiras | Mauro Horita / Agif / Folhapress
Luan comemora o gol da vitória do Atlético-MG sobre o Palmeiras| Foto: Mauro Horita / Agif / Folhapress

Na última terça-feira (28) foi dia de lembrar de Ademir da Guia, Dudu Evair, Alex, Marcos e tantos outros craques pelos 100 anos do clube. Nesta quarta, a dura realidade. Um Palmeiras apático, lento e previsível perdeu por 1 a 0 para o Atlético Mineiro, no estádio do Pacaembu, em São Paulo, com direito a perder um pênalti e ver o goleiro Fábio sendo o melhor do time ao fazer pelo menos quatro grandes defesas e evitar uma goleada.

Com o resultado, o Palmeiras precisa vencer em Minas Gerais para se classificar às quartas de final da Copa do Brasil. O jogo da volta será na próxima quinta, às 20 horas, no estádio Independência, em Belo Horizonte.

A vitória sobre o Coritiba, no sábado passado, criou a expectativa de iniciar uma nova fase no Palmeiras. Mas pelo menos nesta quarta, a apatia foi a mesma de outrora. O técnico argentino Ricardo Gareca deixou claro, pela escalação, que a prioridade é o Campeonato Brasileiro. Em relação ao time do jogo passado, foram sete alterações. Wendel, Tobio e Wesley foram poupados; Leandro estava suspenso; enquanto que Juninho, Allione e Mouche começaram no banco de reservas.

Se o time titular já não é dos melhores, imagine uma equipe praticamente reserva. Ela entrou em campo com uma lentidão fora do comum, principalmente do meio para frente. Mendieta ficava mais no meio, com Mazinho e Diogo nas pontas e Henrique mais enfiado na área. Em um esquema de três atacantes, a movimentação é fundamental e, como ela não aconteceu, ficou fácil para o Atlético marcar.

Tanto que o Palmeiras praticamente não conseguiu entrar na área e restou arriscar chutes de longa distância, todos passando muito longe do gol. Quando saia do campo de defesa, a jogada era Lúcio dar um chute para frente e torcer para alguém pegar a bola.

Aos poucos, a equipe mineira foi apertando a marcação e passou a ter mais a bola no pé e chegou com perigo ao ataque, principalmente com Jô, que deitou e rolou no lado esquerdo. O goleiro Fábio precisou fazer três grandes defesas e evitou uma derrota que parecia certa.

Aos 43 minutos, parecia que viria uma luz no fim do túnel. O árbitro gaúcho Jean Pierre Gonçalves Lima viu um pênalti inexistente de Jemerson em Mazinho. Henrique correu com estilo e mandou no canto esquerdo, mas o árbitro marcou invasão. Na nova cobrança, o atacante chutou para fora.

Na segunda etapa, o Atlético voltou decidido a ganhar o jogo, enquanto que o Palmeiras estava assustado. Fábio precisou fazer mais duas grandes defesas, se redimindo das falhas nos últimos jogos. Aos 15 minutos, Ricardo Gareca cansou do marasmo de seu time e colocou Cristaldo no lugar de Mazinho, em busca de algo diferente no ataque.

O time alviverde teve uma pequena melhora, mas ainda estava longe de levar algum perigo ao goleiro Victor. Até que aos 25 minutos, após mais um ataque estabanado, o Atlético aproveitou, armou um rápido contra-ataque com Maicosuel, que cruzou na medida para Luan, de 1,70m, desviar de cabeça e abrir o placar para se fazer justiça e dar a vitória a quem mostrou um pouco mais de vontade e qualidade para jogar futebol.

No final, pressão palmeirense, mas o máximo que o time conseguiu foi uma cabeçada de Mouche, já aos 48 minutos, que Victor espalmou.

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