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Tite durante coletiva em Itaquera. | /Reprodução CBFTV
Tite durante coletiva em Itaquera.| Foto: /Reprodução CBFTV

Tite agradeceu ao “Papai do Céu” pela vaga conquistada pelo Brasil para a Copa do Mundo da Rússia. Quando o jogo do Peru acabou, com vitória dos donos da casa sobre o Uruguai, em Lima, o treinador da seleção estava em sua última resposta após a oitava vitória nas Eliminatórias. Era madrugada desta quarta-feira (29). Tite não se conteve ao saber que o Brasil estava confirmado. “Vai ter caipora [caipirinha]”, disse, olhando para a mulher e outros familiares presentes na sala de imprensa do Itaquerão. “Obrigado, Pai do Céu”. Sua primeira missão desde que assumiu o lugar de Dunga estava realizada. (veja a entrevista)

TABELA: veja a classificação das Eliminatórias

OPINIÃO: Tite salvou a seleção, mas quem vai salvar o Brasil

“Minha alegria é de poder dividir isso com as pessoas, com minha família, com os torcedores, com aquele garoto que invadiu o campo de treino outro dia. Estou participando de uma coisa legal. Esse é o meu prazer.” O treinador, no entanto, não quer saber de ver a seleção tirar o pé agora que já está garantida - foi a primeira equipe a obter a vaga pelas Eliminatórias. Em suas declarações, pediu exatamente o contrário. Tite admitiu que ainda falta muito e que vai trabalhar para dar consistência ao time.

“Temos de consolidar a equipe. Na medida que tu repetes o desempenho, e não oscila, vai criando consistência. Ela fica marcante, pesada. Não é só não tomar gol. É encontrar, se consolidar. A seleção não está pronta”, admitiu.

Para que seus comandados não percam o foco, Tite tratou de deixar um recado a eles. Disse com todos as letras que o grupo não está fechado, que o time pode ter alteração se alguém bobear. Lembrou da troca de posição entre Willian e Philippe Coutinho, que era reserva e virou titular. As vagas estão abertas, em sua opinião.

“Pega o (caso do) Willian, que estava num momento fabuloso no time. Aí, ele teve uma queda e o Coutinho entrou muito bem nos dois últimos jogos. Deixa um deles jogar mal para ver o que acontece. Tem o Dani (Daniel Alves) na lateral, e aí tem o Fagner, o Mariano, o Fabinho.” As declarações deixam claro que o treinador do Brasil não vai permitir que a equipe tire o pé. “Se você está com confiança, se o time está crescendo, então não tem de ter medo de ser feliz. Só assim o Brasil vai se consolidar.”

A seleção volta a jogar somente em junho, em amistosos na Austrália, um deles contra a Argentina. Em agosto, retoma as Eliminatórias, primeiro contra o Equador e depois diante da Colômbia. O Brasil tem mais quatro jogos para fazer na competição sul-americana, mas agora em uma condição diferente, já com o passaporte para a Rússia carimbado.

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