A Polícia Civil fez uma operação na madrugada desta sexta-feira (15) para identificar e prender torcedores de organizadas envolvidos em brigas no estado. Pelo menos 20 torcedores foram detidos na operação, que é denominada Cartão Vermelho. Ao todo, foram emitidos mais de 60 mandados de busca e apreensão.
A operação está sendo realizada com mais de 200 policiais civis em São Paulo, Guarulhos, Campinas, Santos e outros municípios da Grande São Paulo.
A ação tem como alvo os envolvidos em quatro episódios de confrontos violentos entre torcedores em 2016, sendo que os principais deles aconteceram no estado de São Paulo no domingo (3), entre torcedores de Corinthians e Palmeiras, que ocasionaram a morte de um torcedor e deixaram vários outros feridos.
As sedes das torcidas organizadas Gaviões da Fiel, Pavilhão 9 e Camisa 12, do Corinthians, e Mancha Verde (na capital e na Baixada), foram vasculhadas por meio de mandados de busca e apreensão, assim como as casas de membros da Independente.
Os são-paulinos entraram na mira da Polícia Civil após brigarem entre si após derrota para o Palmeiras no Pacaembu, em março.
Entre os detidos está o torcedor corintiano Helder Alves Martins, que assumiu a autoria do disparo de um sinalizador que matou o garoto Kevin Beltrán Espada em Oruro, em 2013, durante jogo da Libertadores entre San Jose e Corinthians. Ele pertence à Gaviões da Fiel.
Helder teria participado de briga ao lado da estação Clínicas do metrô, local próximo ao Pacaembu, onde ocorreu o clássico. Além dele, outros quatro envolvidos no episódio foram detidos.
O presidente da Pavilhão 9, Philip Gomes Lima, e o ex-presidente da Gaviões, Wellington Rocha, não foram encontrados nos endereços buscados pela polícia e são considerados “procurados.”
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