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Presidente Dilma Rousseff defende a investigação na Fifa. | Elza Fiúza/ Agência Brasil/
Presidente Dilma Rousseff defende a investigação na Fifa.| Foto: Elza Fiúza/ Agência Brasil/

A presidente Dilma Rousseff afirmou ser “imprescindível” a apuração de irregularidades na Fifa, mas ponderou que o Brasil não tinha “nenhum motivo” para se ver envolvido em pagamento de propinas ou outros benefícios para sediar a Copa do Mundo de 2014.

Na semana passada, um ex-integrante do comitê executivo da Fifa afirmou que houve pagamento de propinas nas escolhas das sedes da Copa do Mundo de 1998, na França, e em 2010, na África do Sul. Uma publicação alemã informou ainda que a Alemanha forneceu armamentos militares para a Arábia Saudita em troca do apoio à sua candidatura para a Copa de 2006.

“O Brasil, como sendo o país que ganhou o maior número de Copas do Mundo de todos os tempos, o país que fez ano passado, eu acredito, a Copa das Copas, não tem nenhum motivo para se engajar em qualquer processo de corrupção, de quem quer que seja, para trazer a Copa para o Brasil”, afirmou a presidente para o canal francês ‘France 24’. A entrevista foi ao ar nesta segunda-feira (8).

Dilma reconheceu que há “indícios fortes” para a investigação sobre corrupção na entidade e afirmou que a indústria do futebol precisa ser “aberta e transparente”.

“Novo ambiente”

Apesar de afirmar que o país não teria motivos para subornar apoio a sua candidatura, Dilma ponderou que se comprovada eventual irregularidade no processo, a sociedade brasileira tem “todo interesse” em identificar os envolvidos.

“Esse processo foi gerado no Brasil e gerou muitos recursos durante a Copa, o que é muito bom para todo mundo, desde que seja de forma absolutamente transparente. (...) Caso não seja, pode ter certeza que o povo brasileiro tem todo interesse em saber quem é o responsável, quais são os responsáveis, puni-los e de fato garantir que o Brasil tenha um novo ambiente para o futebol.”

Segundo ela, “a própria Polícia Federal também está tendo que fazer uma investigação no Brasil”.

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