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Paraná transfere estrutura administrativa da Kennedy para o CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras. | Pedro Serapio/Gazeta do Povo
Paraná transfere estrutura administrativa da Kennedy para o CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras.| Foto: Pedro Serapio/Gazeta do Povo

Para enxugar ainda mais o quadro de funcionários e centralizar os departamentos do clube em uma só propriedade, o Paraná transportará nos próximos dias sua estrutura administrativa da sede social da Kennedy, na Vila Guaíra, para o CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras.

Com isso, a nova sede da diretoria ficará situada na cidade da região metropolitana de Curitiba, onde o time profissional passou a treinar desde maio deste ano. A cúpula paranista espera que a mudança otimize o trabalho de seus funcionários, reduza os gastos com automóveis e telefone, além do tempo ‘desperdiçado’ no trânsito no trajeto entre uma sede e outra.

Por fim, a análise dos cartolas é de que a transição ajudará a resolver um dos maiores problemas históricos de gestão do Paraná: o não pagamento dos salários de funcionários, que acaba resultando em dívidas trabalhistas. Ou seja, a aposta é em uma estrutura física enxuta e um quadro de funcionários mínimo, mas com os vencimentos em dia.

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Ao mesmo tempo em que cumpre parte do planejamento estratégico da diretoria, a reorganização marca um passo a mais no esvaziamento da sede social da Kennedy, símbolo do poder do Pinheiros, agremiação que fez fusão com o Colorado para dar origem ao Tricolor, em dezembro de 1989.

A inviabilidade financeira da sede foi um dos temas abordados pelo presidente Leonardo Oliveira na campanha eleitoral paranista em setembro do ano passado. Um mês após a vitória de Oliveira nas urnas, os Conselhos Deliberativo e Consultivo do clube aprovaram a venda da maior parte da propriedade.

A decisão praticamente pôs fim às atividades no local que, desde então, passou a receber reparos mínimos de manutenção e deixou de oferecer a maior parte de seus serviços para os associados. No entanto, 11 meses após aprovar a venda do espaço, o Paraná ainda não anunciou nenhum tipo de negociação com um potencial comprador. Existe a possibilidade de arrendamento da estrutura.

A estratégia não seria novidade. Em 2012, o salão social foi arrendado para uma empresa privada pelo período de 20 anos. Já a quadra de grama sintética, também situada na propriedade, já foi terceirizada no mês de julho.

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