O ex-volante Hélcio admite que o time está devendo, diz que os atletas têm de sentir vergonha das vaias, mas pede compreensão e apoio à torcida.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Depois da derrota traumática do Paraná para o Luverdense – de virada, por 2 a 1, em casa –, o superintendente de futebol Hélcio engrossa a cobrança sobre os jogadores, mas pede paciência à torcida paranista.

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Na noite desta terça-feira (21), o Tricolor enfrenta o embalado CRB, às 19h15, no Estádio Rei Pelé, pela 11.ª rodada da Série B. A equipe alagoana é a terceira colocada com 18 pontos. Já o Paraná, tem 13 pontos e ocupa a 13.ª posição.

TABELA: Classificação da Série B

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FICHA TÉCNICA: Veja as prováveis escalações de CRB e Paraná

“É lógico que o jogador sente a cobrança. Um jogador que não sente essa pressão não é um cara que tem sangue. Eles têm de sentir e ter personalidade. Mas nós pedimos o apoio dos torcedores porque vaiar só piora a situação”, cobra Hélcio.

A virada sofrida em apenas dois minutos para o Luverdense na Vila Capanema, na última sexta-feira (17), despertou a ira da torcida. Os principais alvos foram a diretoria e jogadores específicos, como o zagueiro Pitty e o lateral-esquerdo Fernandes.

É lógico que o jogador sente a cobrança. Um jogador que não sente essa pressão não é um cara que tem sangue. Eles têm de sentir e ter personalidade. Mas nós pedimos o apoio dos torcedores porque vaiar só piora a situação

Hélcio superintendente de futebol do Paraná

“Foi notório que os jogadores sentiram as vaias, mas eu vou blindar esses atletas. Conversei com eles e passei confiança, mas todos os jogadores têm de sentir vergonha de sair vaiado, mesmo aqueles que não tiveram o nome citado pela torcida”, exige o superintendente de futebol.

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O ídolo do Paraná – apresentado junto com o técnico Marcelo Martelotte na última quinta-feira (16) – afirma que será um exemplo de trabalho dentro do clube. O novo dirigente diz não acreditar em grandes contratações pela condição financeira do Tricolor e avalia que o próprio elenco tem jogadores que podem dar a volta por cima.

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“Eu sempre tive esse espírito de liderança, por isso estou sendo o primeiro a chegar e o último a sair. Ainda é muito cedo para avaliar e estou conhecendo o grupo, mas a torcida pode ter certeza que se nós avaliarmos que está faltando comprometimento, vamos tomar atitudes” afirma Hélcio.