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Titular na vitória sobre o Cianorte, na estreia do Paranaense, Marcos segue com a camisa 1 hoje contra o Maringá | Antonio More/ Gazeta do Povo
Titular na vitória sobre o Cianorte, na estreia do Paranaense, Marcos segue com a camisa 1 hoje contra o Maringá| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

A torcida paranista imaginava que veria o goleiro Marcos com mais frequência na temporada passada. Não foi o que o ocorreu. No banco de reservas na maioria das partidas – só jogou sete vezes –, o velho ídolo não teve o retorno que esperava ao Paraná. O 2014 do arqueiro, no entanto, começou bem diferente, com a promessa de ser a principal atração do clube no Estadual.

A estreia na temporada, contra o Cianorte, foi de defesas importantes e participação constante na orienta­­ção da retaguarda. Foi o destaque da vitória por 2 a 0. Ele e a torcida esperam que seja novamente assim hoje, a partir das 19h30, na Vila Capanema, diante do Maringá – jogo que vale a liderança da competição.

Esse início de trabalho foi suficiente para encher de confiança o jogador de 37 anos, que espera um ano com mais minutos em campo – de preferência todos eles. "Saber que iniciei o ano assim, vencendo, com certe­­za dá motivação para poder trabalhar. Estar jogando é uma situação diferente. É o que todo atleta busca", diz.

Ele, porém, teve de esperar uma temporada inteira por esse momento. Os dez anos que passou longe do Brasil (quando defendeu clubes de Portugal) e a ligação com a Vila Capanema (foi forjado na base do clube e foi o dono da meta entre 1998 e 2000) não foram credenciais suficientes para convencer os técnicos Toninho Cecílio e Dado Ca­­valcanti. A opção foi por Luís Carlos, um dos destaques da Série B em 2013, que foi negociado com o Ceará no fim do ano passado.

Sob o comando de Milton Mendes, com quem trabalhou no Marítimo – o treinador era auxiliar na temporada 2007/08 no clube portu­­guês –, a história mudou. Mas não apaga o que passou. "Foi um aprendizado. Por mais idade que eu tenha, e pelo o que tinha feito aqui antes, o clube vem antes das minhas pretensões. Ajudei o grupo de outra forma, fazendo o trabalho de bastidor", reconhece Marcos, sem qualquer mágoa pela reserva.

Apesar de ter atuado em apenas sete confrontos em 2013, a diretoria decidiu renovar o contrato dele, que vencia em dezembro passado. A ideia inicial era de prorrogar o vínculo por um ano, mas as partes bateram o martelo por mais duas temporadas, período que deve coincidir com os últimos anos dele como jogador.

Um fim de carreira que ele espera ser com o Paraná vencendo e com títulos, a co­­meçar pelo Paranaense. Sem contar o desejo de colocar e jogar com o Tricolor a Série A, da mesma forma como quando ele deixou o clube em 2002.

"Por mais que as pessoas possam imaginar que pela minha idade eu vim encerrar a minha carreira, eu tenho uma ambição de ajudar o Paraná e ver o time novamente na Primeira Divisão", completa.

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