Com mudanças sem efeito, Ricardinho terá de repensar o Paraná

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Inerte na 12ª colocação, o Paraná lamentou a quinta rodada consecutiva sem vitória na Série B do Campeonato Brasileiro. Sem apresentar nenhuma melhora, principalmente no setor ofensivo, o time continua sendo castigado por não converter as chances em gol. A queda na rendimento foi o ponto mais lamentado pelo técnico Ricardinho após a derrota por 3 a 1 para o Goiás em plena Vila Capanema.

"Não foi só nesse jogo. A gente está mexendo e vendo que as coisas não estão acontecendo. Vamos ter que repensar uma série de coisas", desabafou Ricardinho, admitindo a falta de atenção do time principalmente nos 20 minutos iniciais de partida contra o Goiás. "Eu estou aqui para dar certo, para ver acontecer. A partir do momento em que não dá, a gente tem que repensar algumas coisas", disse, enigmático.

A 11 pontos da posição que classifica à Primeira Divisão, o time já volta os olhos para os oito pontos que o separam da zona de rebaixamento da competição. O pênalti não marcado pelo árbitro Marcos André Gomes da Penha (ES), em cima de Arthur, na etapa final, não foi ao menos mencionado pelo treinador. "Vai soar como desculpa e eu não gosto disso. Se eu falar, vai prejudicar só a mim e não vai acontecer nada com ele", avaliou o comandante paranista.

E para sair do clima de "desculpas", Ricardinho aponta como única saída a seriedade. Tanto nos trabalhos técnicos como em campo, durante os jogos. "Precisamos melhorar nosso trabalho, acreditar mais. Não adianta ficar se desculpando, precisamos treinar", analisou, ciente de que a fase tricolor no campeonato não é das melhores. "Meu trabalho é achar alternativas em um momento como esse. Uma equipe que quer subir não pode ficar sem vencer por cinco rodadas. O negócio tá ruim", finalizou o técnico.

Para o meia Lúcio Flávio, principal articulador da equipe contra o Esmeraldino, a prioridade do time é voltar a ficar, pelo menos, entre os dez primeiros na tabela. "Não podemos esconder a situação. O que nos basta agora é tentar ganhar cada partida e não falar muito dos quatro primeiros enquanto não voltarmos a estar entre os dez", destacou o veterano.