• Carregando...
Comissão técnica conversou bastante com os jogadores do Paraná no treino de segunda-feira no CT Racco. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Comissão técnica conversou bastante com os jogadores do Paraná no treino de segunda-feira no CT Racco.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Uma vitória sobre o Luverdense, nesta terça-feira (9), às 19h30, na Vila Capanema, pode representar o pontapé inicial do Paraná na luta para reverter o cenário sombrio que começa a se instalar sobre o clube após o fraco início na Série B.

Na zona de rebaixamento, na 18.ª colocação, com apenas quatro pontos em seis rodadas, o Tricolor realiza a segunda pior campanha desde que foi rebaixado, em 2007. A largada paranista em 2015 só não é pior do que a de 2008, quando acumulou duas derrotas e quatro empates nas seis rodadas iniciais e ocupava a 19.ª posição.

Somado a isso, o histórico da Série B desde que passou a ser disputada em forma de pontos corridos, em 2006, demonstra que nunca uma equipe que chegou à sexta rodada na área da degola conseguiu reverter o quadro com arrancada capaz de conduzi-la ao acesso no final do ano.

Guia do jogo: Paraná x Luverdense

Depois de uma sequência de derrotas e amargando na 18.ª posição da Série B, o Paraná busca o ânimo para subir na tabela contra o Luverdense na noite desta terça-feira (09), às 19h30, no Estádio Durival Britto.

Leia a matéria completa

Na reapresentação no CT Racco, segunda-feira (8), o treinador Nedo Xavier fechou o treino e chamou os jogadores para longa conversa no gramado. Durante cerca de 15 minutos, os atletas permaneceram sentados, alguns cabisbaixos, outros com os semblantes carregados, ouvindo o discurso de Nedo.

Antes disso, quando o ônibus da delegação chegou ao CT, o grupo não escondeu o abatimento após o quinto jogo consecutivo sem vitória.

“Estamos todos chateados. A gente sabe que a cobrança sempre vai existir, ainda mais sem resultados. É normal, quando uma equipe não vence, gerar desconfiança”, disse o meia Marcos Paraná.

A má fase paranista também começa a pressionar o trabalho de Nedo, que cobra a diretoria por reforços na defesa e evitou entrevistas. Dessa forma, coube a Danilo Baia defender o trabalho do treinador e chamar a responsabilidade para o elenco.

“Somos nós que jogamos. A responsabilidade é nossa de resolver essa situação”, argumenta Baia. Para ele, um triunfo sobre o Luverdense pode alçar o Tricolor a voos maiores na Segundona.

“Hoje estamos na zona de rebaixamento, mas vencendo damos um bom salto, podendo voltar a fazer bons jogos e pensar na parte de cima da tabela. Nosso foco não mudou. Tenho certeza de que vamos conseguir o acesso, vamos fazer acontecer”.

Para o duelo, o goleiro Marcos, com lesão na panturrilha, segue de fora. Com isso, o jovem Wendell deve ganhar nova chance. Nas demais posições, Nedo fez mistério. O meia Marcos Paraná corre por fora. O volante Jean pode ir para o banco.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]