O diretor de futebol do Paraná, Durval Lara Ribeiro, o Vavá, garantiu que o corte de 50% na folha salarial do elenco foi essencial para manter a hierarquia do clube. Para ele, é preciso ter condição de cobrar resultados dos jogadores, não o contrário.
“Eu tenho de chegar aqui e cobrar do jogador, não ser cobrado”, afirmou o dirigente,na coletiva de imprensa que marcou a saída de Lúcio Flávio do Tricolor – o meia não aceitou reduzir seu salário em 45% e vai rescindir contrato.
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Vavá revelou também que já conversou com todo o elenco, faltando a resposta de somente dois jogadores. Quem não se enquadrar no novo sistema, não fica na Vila Capanema.
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“Essa redução tinha de acontecer, afinal de contas estive no clube até o final de 2008 e nunca falei para a imprensa de salário atrasado. Nem na minha empresa até hoje tive qualquer funcionário me cobrando. Não sou diretor de ficar ouvindo cobrança de jogador. Por isso mesmo estamos prevenindo.Vamos manter um grupo com qualidade com uma folha mais baixa do que antes. Só assim vamos conseguir ter um time guerreiro, que vença em campo”, completou o diretor.
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