Claudinei Oliveira está de volta ao Paraná após boa passagem em 2014.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Na apresentação como novo técnico do Paraná, Claudinei Oliveira pediu paciência à torcida nesta segunda-feira (4). O treinador, que retorna ao Tricolor após boa passagem em 2014, foi apresentado no CT Racco junto com o novo gerente de futebol, Beto Amorim, ex-volante que participou das campanhas do último título estadual tricolor, em 2006, e da conquista da vaga na Libertadores no Brasileiro de 2007.

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Claudinei participou da montagem do planejamento da pré-temporada e também na validação dos primeiros reforços que já vinham sendo observados pela diretoria em 2015. Mas avisa que o processo de reestruturação está em andamento e terá de respeitar a condição financeira do clube.

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“Não teremos condição de ter dois jogadores de alto nível para uma mesma posição logo de início. Temos que trabalhar para contratar menos jogadores, mas ter melhores resultados”, explicou. “Temos conversado com o Beto. Alguns nomes que indiquei são viáveis, outros não. Tudo será dentro da realidade do time”, disse.

O Paraná pretende trabalhar com um elenco de no máximo 28 atletas para o Paranaense. Ao todo já trabalham no CT Racco 21 jogadores, inclusive os quatro reforços já confirmados: o zagueiro Alisson (ex-Botafogo), o meia Válber (ex-Sampaio Corrêa) e os atacantes Robson (ex-São Caetano) e Tony (ex-Brusque). Fernando Miguel, que comandou o time na parte final da Série B, e Marcos Walczak, preparador físico, seguem na comissão técnica.

Beto Amorim terá função de administrar os três grupos de trabalho existentes no Tricolor: diretoria, comissão técnica e jogadores. “É um prazer voltar ao clube por quem tenho uma identificação muito grande. Estou muito feliz e com ambição e vontade de trabalhar para presentear o torcedor com bons resultados”, afirma.

Para o presidente recém-empossado Leonardo Oliveira , o ano será de muito trabalho. “Vamos trabalhar bastante. Fizemos um bom trabalho prévio na contratação de atletas e esperamos um ano vitorioso. Peço que os torcedores acreditem no nosso trabalho, pois temos buscado várias situações financeiras para termos um ano mais tranquilo e com melhores resultados”.

Recomeço

O trabalho desta temporada é encarado como um recomeço, já que, na opinião do presidente, Claudinei não deveria ter saído do Tricolor. “Na minha avaliação, ele nunca deveria ter saído. O Paraná deveria ter oferecido melhores condições de trabalho para ele desde o primeiro momento”, afirma o mandatário paranista. Na ocasião, o técnico deixou o Paraná para assumir o comando do rival Atlético.

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“Esperamos que nos próximos três anos da nossa gestão o Claudinei seja nosso treinador. Sei que é um sonho para o momento atual, mas vamos trabalhar nesse sentido”, acrescentou Oliveira.

O treinador reconhece que a situação financeira do clube, bem mais estável do que em sua primeira passagem, em 2014, ajudou na decisão de aceitar a proposta. Mas o que mais pesou foi a chance de fazer história no clube.

“O que mais me motivou foi a vontade de voltar a trabalhar aqui. É o primeiro clube que me convida para voltar a trabalhar depois que saí. O Paraná tem uma camisa forte e felizmente está num processo de reerguimento. Às vezes não tão rápido quanto quer o torcedor, mas consistente”, disse.