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Treinador das categorias de base do Paraná, Luciano Gusso montou o time para o confronto com o Sampaio Corrêa | Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo
Treinador das categorias de base do Paraná, Luciano Gusso montou o time para o confronto com o Sampaio Corrêa| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

O Paraná tenta pela sétima vez consecutiva voltar à elite do futebol brasileiro. Uma cansativa perseguição que o coloca na incômoda posição de equipe há mais tempo disputando ininterruptamente a Série B entre os 20 participan­­tes deste ano. Desta vez, para não emendar mais uma tem­­porada no nível inferior e enfim alcançar a Primeira Divisão, o Tricolor terá de apren­­der com os erros do pas­­sado. A primeira tarefa é vencer o Sampaio Corrêa, hoje, às 19h30, no Castelão, em São Luís.

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O hiato paranista na Série A só não é maior do que quatro concorrentes que já desfilaram na elite: Vila Nova (29 anos de ausência), Sampaio Corrêa (28), Bragantino (18) e Santa Cruz (8). Este grupo também disputou a Série C. Das outras 15 equipes, 7 nunca subiram para a Primeira Divisão.

Dentro do clube, o tempo seguido de Segundona é encarado com uma vantagem. Tem cancha e amplo conhecimento da competição. Falta descobrir como ficar entre os quatro primeiros colocados.

De 2008 para cá teve de se contentar em assistir ao sucesso de outras 24 agremiações. E pior que em nenhuma dessas participações pôde dizer que quase subiu. A melhor colocação da equipe no Nacional B foi um sétimo lugar em 2010, quando ficou a oito pontos do quarto colocado, o América-MG, que levou a última vaga.

A menor distância em pontuação foi no ano passado: míseros três. No entanto, entre ele e o último do grupo que se classificou, havia três times. A campanha de 2013, aliás, é um modelo a ser repetido, pelo menos na primeira parte. Até o começo do segundo turno foi muito bem, figurando no G4 e abrindo oito pontos de vantagem para o quinto colocado, mas o ritmo diminuiu e saiu da zona de classificação na 28.ª volta do campeonato. Não retornou mais.

"Não conseguimos subir para a Série A no ano passado e temos de entrar com força agora para buscar esse objetivo. Temos de começar bem e conseguir manter isso até o final", projetou o atacante Giancarlo, principal esperança de gols do Paraná, e que cobrou um bom rendimento como visitante, começando com uma vitória sobre o Sampaio Corrêa.

O camisa 9 deu a letra para o técnico Claudinei Oliveira, recém-chegado ao Tricolor – foi confirmado como substituto de Ricardo Drubscky na quarta-feira. Segundo ele, a tática é manter a regularidade, algo inédito na longa estada do clube na divisão de acesso. "Vamos montar um time para visar ao acesso e vamos tentar ganhar sempre, mas do outro lado também tem alguém querendo vencer", disse o novo comandante.

Um obstáculo para ele é que pegou o time de supetão ontem e nem teve tempo de comandar um único trei­­no, que ficou a cargo de Luciano Gusso, treinador das categorias de base paranista. Claudinei só conversou alguns minutos com os atletas na atividade realizada ontem no CT do Moto Clube, rival do Sampaio Corrêa. Mesmo assim estará no banco de reservas ao lado de Gusso.

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