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O zagueiro Anderson vê a bola passar no treino: hoje, formará nova dupla com Alisson | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
O zagueiro Anderson vê a bola passar no treino: hoje, formará nova dupla com Alisson| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

Insatisfeito, Ricardinho muda a equipe

Abertamente incomodado com o rendimento do Paraná nas últimas cinco rodadas – três derrotas e dois empates –, o técnico Ricardinho decidiu fazer novas mudanças no time titular.

O substituído da vez é o goleiro Luís Carlos, que, até agora, havia jogado todas na Série B, mas passou a ser mais cobrado após a falha que provocou o primeiro gol no clássico contra o Atlético. Thiago Rodrigues deve assumir a vaga.

Mesmo com as trocas constantes, os jogadores dizem estar ao lado do treinador. "As mudanças são pelo baixo rendimento. O Ricardo está tentando encontrar a equipe ideal, para ver se voltamos a jogar bem, mas não tem tido êxito. Isso faz parte. Ele está fechado com a gente e nós estamos fechados com ele", defendeu o zagueiro Anderson.

Por causa da suspensão de Alex Alves, Alisson também deve começar jogando. Fernandinho, que se sentiu indisposto na derrota para o Goiás, continua de fora.

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Belo Horizonte, 19h30

Vindo de dois empates e três derrotas nas últimas cinco partidas, o Paraná joga nesta terça-feira (4), curiosamente, para tentar "não entrar para a história". Caso não triunfe sobre o América-MG, em Belo Horizonte, a partir das 19h30, o clube irá acumular a sua maior sequência de jogos sem vitória na Série B desde 2009, acentuando uma possível crise que já começa a rondar a Vila Capanema.

Há três anos, o Tricolor "jejuou" da 6.ª à 10.ª rodada, com um empate e quatro derrotas. Desde então, as sucessões de cinco partidas em branco têm sido uma sina e se repetiram por duas vezes, em 2010 e 2011. O Tricolor, porém, conseguiu se safar e não ampliar a marca.

Hoje, se chegar ao sexto compromisso sem vencer, o Paraná terá uma sequência que só não seria mais longa que as incômodas sete derrotas consecutivas de 2008, colecionadas no ano seguinte ao rebaixamento. Apesar de reconhecer o mau momento – o pior desde o início da competição –, a tática do elenco paranista é pensar somente no duelo com o América-MG (que, com 33 pontos, ocupa a 7.ª posição), colocando de lado o histórico desfavorável.

"O que aconteceu é ruim, mas não preocupa a gente. Temos de entrar focados em vencer", frisa o zagueiro Alisson, que deve ganhar uma vaga no time, já que o titular Alex Alves, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, é desfalque contra o Coelho.

"Mais do que a pressão de fora, a pressão interna, do grupo, é ainda maior. É difícil saber da nossa força e não estar brigando [pelo acesso]. Agora é o momento de se reerguer, de mostrar quem é jogador de verdade, e é isso o que a gente quer", salienta o zagueiro, que, se entrar, fará dupla com Anderson.

Este, inclusive, lembra que, para escapar do jejum, o Paraná precisa superar a já conhecida dificuldade em atuar longe de seus domínios – até o momento, só ganhou uma fora de casa, contra o então lanterna Barueri, na já distante 6.ª rodada.

"Nós estamos oscilando e isso não pode acontecer. Assim, fica cada vez mais difícil. Precisamos reagir e jogar bem, mesmo fora de casa, não tem outro jeito", reforça o defensor. "Temos de ser realistas, estamos distantes do G4. Primeiro temos de jogar bem e pensar em vencer, para ganhar confiança. Depois, se a gente conseguir ganhar em sequência, muda tudo."

Atual 12.º colocado, o Paraná tem 27 pontos, 11 atrás do grupo de classificação, mas somente oito a mais do que o Guaratinguetá, primeiro time da zona da degola. Ainda assim, a palavra rebaixamento, ao menos por enquanto, não faz parte da rotina tricolor.

"Não pensamos [em rebaixamento], mas perder está atrapalhando. Não podemos vacilar", salienta Anderson.

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