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CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras: funcionários estão há dois meses sem receber | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras: funcionários estão há dois meses sem receber| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Funcionários do Ninho da Gralha, centro de treinamento das categorias de base do Paraná, em Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba, reclamam do atraso de dois meses de salários e do 13.º de 2012. O último pagamento feito pelo clube ocorreu no fim do mês de agosto, referente aos vencimentos de junho.

"Agora que o time está bem, com chance de subir, a diretoria nos deixou de lado. Estamos sofrendo com esses problemas financeiros há muito tempo", afirma uma funcionária do local, que pede para não ser identificada por medo de represália. Os atingidos são na maioria integrantes das comissões técnicas e do setor administrativo.

Luiz Carlos, assessor jurídico do Senalba-PR, entidade que representa a categoria, confirma a impontualidade paranista: "Conversei com o departamento de recursos humanos do clube e eles me informaram que devem os meses de julho e agosto".

Ainda de acordo o advogado, o clube se comprometeu a quitar os dois salários atrasados até amanhã. "Foi a promessa que me fizeram. Vamos aguardar", diz o profissional.

Restaria para colocar em dia o 13.º do ano passado e as férias de alguns trabalhadores. O salário do mês de setembro, por sua vez, vence na próxima segunda-feira, quinto dia útil do mês.

"Espero que paguem, mas não acredito. Estamos cansados de ouvir promessas. Nossa indignação é que o profissional tem usado jogadores da base, como o Rodrigo [Mann, lateral-direito] e o Júlio César [meia]. Estamos contribuindo com o nosso trabalho", comenta a funcionária.

A insatisfação na sede de Quatro Barras surge na semana em que o Tricolor vai regularizando os pagamentos dos jogadores e funcionários da Vila Capanema, Boqueirão e Av. Pres. Kennedy.

Na última segunda-feira, algumas pessoas enfrentaram problemas para receber as pendências de agosto. O clube alegou que a dificuldade se deu em virtude da greve dos bancos. No dia seguinte, foi possível descontar os cheques.

A reportagem entrou em contato com Celso Bittencourt, superintendente do Paraná, que não atendeu os telefonemas para comentar o assunto. Por sua vez, Benedito Gomes Barboza, presidente do Conselho Deliberativo, declarou desconhecer o tema.

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