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Dado Cavalcanti, na semifinal do Paulista pelo Mogi Mirim, é o primeiro nome da lista do Paraná. O Tricolor teria, inclusive, um pré-acordo com o treinador. O único empecilho para o acerto é que Cavalcanti está bastante valorizado. Fernando Diniz, do Audax-SP, e Sidney Moraes, sem clube, são outros cotados. O meia Paulinho, do Cianorte, também interessa.

Cortes nas despesas e renegociações de dívidas garantiram uma redução de 24% no déficit anual do Paraná. A queda – R$ 1,78 milhão para R$ 1,36 milhão – foi apontada no balanço financeiro publicado ontem pelo clube. O valor poderia ser mais próximo do equilíbrio não fosse a depreciação do patrimônio tricolor.

"Isso é um resultado mais contábil que financeiro. Pela lei, temos de descontar R$ 500 mil de depreciação de nossos imóveis, por mais que eles tenham se valorizado. Ficaríamos bem perto de um equilíbrio", explicou o superintendente geral do clube, Celso Bittencourt.

Muitas das políticas adotadas no último ano refletiram no documento, como a queda de receita operacional bruta de R$ 19,2 milhões para R$ 15,2 milhões. "Foram menos vendas de atletas e 'fatiamos' menos jogadores", explicou Bittencourt. Outra medida foi a diminuição de despesas com atletas de R$ 1,61 milhão para R$ 495 mil. "Tivemos menos rompimentos de contratos, que impacta neste item", completou o superintendente.

O balanço também revela um acordo com a Sanepar, que rendeu um parcelamento do débito em 80 meses de R$ 184 mil, além de R$ 17, 8 milhões de impostos e tributos a serem pagos. "Boa parte disso será liquidada com a entrada do dinheiro do leilão da sede do Tarumã, que deverá nos resultar na Certidão Negativa de Débito", disse Bittencourt.

O leilão da sede, realizado no dia 4 do mês passado, recebeu menção no balanço, onde foi explicitado que parte do valor (total de R$ 30 milhões) será usado para cumprir o acordo com a Systema, do empresário Léo Rabello, referente à venda de Thiago Neves em 2007. As partes fecharam acordo em R$ 11 milhões. "Foi um ano bastante difícil e que gastamos muito com os atrasados. Mas acredito que conseguimos um equilíbrio e tudo tende a melhorar", concluiu o dirigente.

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