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Maiquinho vai formar dupla de ataque com Carlinhos na partida contra o Operário. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Maiquinho vai formar dupla de ataque com Carlinhos na partida contra o Operário.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Superar sua maior dificuldade é a necessidade do Paraná em Ponta Grossa. Nos Campos Gerais, o sexto pior ataque da competição, com 13 gols marcados, terá de funcionar para que o Tricolor sobreviva ao mata-mata do Estadual.

No duelo com o Operário, no Germano Krüger, às 22 horas, a equipe da capital tem de vencer o Fantasma para conquistar de forma direta a vaga nas semifinais. Um novo empate – o jogo no Couto Pereira terminou com placar fechado –, independentemente do número de gols, leva a definição para os pênaltis.

Nos últimos cinco compromissos pelo torneio local o Paraná marcou gols em apenas uma partida – justamente contra o mesmo rival desta quarta-feira –, o que mais do que justifica a atenção da comissão técnica com a crise ofensiva do grupo.

O técnico Luciano Gusso diz acreditar que a impossibilidade de manter uma formação tem atrapalhado o rendimento do ataque tricolor. “Se analisar a equipe, mexemos pouco na defesa. Diferentemente da parte ofensiva, em que praticamente todos os jogos tivemos de alterar uma peça ou outra. Às vezes até mudar o sistema”, explicou o comandante.

Tendo escalado sete duplas de ataque diferentes até aqui, o Tricolor tem baixo aproveitamento de seus atacantes, que marcaram apenas sete vezes no Paranaense. Para piorar o cenário, Rossi, expulso no confronto de ida, é desfalque em Ponta Grossa. Ele tem dois gols na competição.

Para compor a dupla de ataque com Carlinhos, Gusso apostará em Maiquinho, que ainda não marcou pelo Tricolor. Mais um obstáculo a ser superado. “Temos criado, talvez não tanto como em outros momentos, mas falta saber definir. Precisamos ter um pouco mais de cuidado, atenção, para saber aproveitar as oportunidades e ter eficiência”, receitou o treinador.

Se marcar gols tem sido um problema para o Tricolor, a chave para a classificação pode ser o retrospecto como visitante da equipe. Em cinco partidas longe de casa, o Paraná venceu três e empatou um, sendo derrotado apenas no clássico diante do Atlético, na Arena. O time tem aproveitamento de 66%, conquistando 10 dos 18 pontos longe de seus domínios.

E o comandante paranista espera ampliar o bom histórico jogando fora nesta quarta-feira. “O retrospecto anima, temos de manter ou melhorar, e buscamos isso. Sabemos da dificuldade que vamos enfrentar, mas temos tudo para fazer uma boa partida lá [em Ponta Grossa] e voltar com a classificação”, disse.

O dono da prancheta paranista espera um adversário propondo o jogo, fato que pode favorecer o contra-ataque, principal arma do Paraná. “Pelas características do Operário, espero um jogo em que eles devem se lançar ao ataque e, com certeza, temos de estar preparados para aproveitar os espaços”, concluiu.

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