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Uma pessoa foi detida pela Polícia Militar de Minas Gerais após torcedores lançarem durante a noite bombas, fogos de artifício e garrafas em frente ao hotel Caesar Business, em Belo Horizonte, onde a delegação do Olimpia está hospedada para a decisão da Libertadores nesta quarta-feira (24) contra o Atlético-MG.

Centenas de torcedores se aglomeraram em frente ao hotel e fizeram muito barulho para atrapalhar o sono da delegação paraguaia.

A PM informou que se posicionou em frente ao hotel para impedir o barulho, mas também foi alvo dos torcedores. Chegou a utilizar balas de borracha para dispersar os torcedores.

O comportamento da torcida atleticana foi questionado pelo presidente do Olimpia, Óscar Carísimo, nesta quarta, durante evento da patrocinadora da competição."Não deixaram a gente dormir, muitas pessoas atirando bombas. O que houve ontem foi histórico", disse o cartola paraguaio.

O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, afirmou que incidentes desse tipo são comuns em jogos da Libertadores. Ele citou o caso do torcedor do clube mineiro que sofreu uma emboscada e fraturou a perna com um tiro de arma de fogo no primeiro jogo da decisão, realizado no Paraguai.

"Os acidentes com as torcidas são fatos comuns em competições dessa grandeza. Isso não suja a beleza do espetáculo que houve no Paraguai", declarou Kalil, para depois citar que o ônibus da delegação atleticana em Assunção foi apedrejado.

"Fomos recebidos a pedradas e torcedores receberam tiros com arma de fogo", disse o dirigente, prometendo "total segurança aos paraguaios no trajeto ao Mineirão", apesar de isso não estar sob sua responsabilidade.

O segundo jogo final será realizado às 21h50. Como perdeu a primeira partida por 2 a 0, Galo precisa vencer o rival por três gols de diferença para sagrar-se campeão. Caso ganhe por dois, o título será decidido na prorrogação e, se necessário, nos pênaltis.

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