A Polícia metropolitana britânica garante ter identificado três dos torcedores do Chelsea envolvidos no caso de racismo ocorrido no metrô de Paris, na terça-feira (17). As primeiras imagens dos três homens, capturadas pelas câmaras de vigilância, foram divlugadas na sexta-feira (20), três dias depois do incidente, ocorrido antes do jogo entre os ‘Blues’ e o Paris Saint-Germain, na capital francesa, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões.
A Scotland Yard, que está colaborando estreitamente com as autoridades francesas, informou neste domingo (22) que identificou três dos envolvidos. Os suspeitos não foram detidos já que a Scotland Yard não pode realizar prisões por atos cometidos fora do Reino Unido. A polícia londrina espera que a população ajude a identificar os homens. Caso sejam levados a julgamento na França, os envolvidos podem pegar até três anos de prisão e uma multa de 45 mil euros (cerca de R$ 146 mil).
Na terça-feira, o inglês Paul Nolam gravou com seu telefone celular um vídeo na estação de Richelieu-Drouot no qual se vê um grupo de pessoas vestidas com as cores do Chelsea empurrando Souleymane S., franco-mauritano de 33 anos, para evitar que ele entrasse no vagão do metrô de Paris em que estavam. De fundo, são ouvidos gritos de “Chelsea, Chelsea, Chelsea” e também “somos racistas e é assim que gostamos”.
Na quinta-feira (19), o clube inglês anunciou que proibiu a entrada em Stamford Bridge de cinco dos torcedores que fazia parte do grupo racista.
No sábado, durante o empate por 1 a 1 com o Burnley, pela Premier League, o Chelsea usou as placas do Stamford Bridge para promover a igualdade entre torcedores. “Apoie o Chelsea. Apoie a igualdade” era a mensagem exibida em volta do gramado.
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