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Camaronês Issa Hayatou cochila durante o anúncio das mudanças nas bases da Fifa. | ARND WIEGMANN/REUTERS
Camaronês Issa Hayatou cochila durante o anúncio das mudanças nas bases da Fifa.| Foto: ARND WIEGMANN/REUTERS

O presidente interino da Fifa, o camaronês Issa Hayatou, cochilou nesta quinta-feira (3), enquanto eram apresentados os projetos de reforma da Fifa, como a proposta de uma Copa do Mundo com 40 seleções, em reunião em Zurique, na Suíça.

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Hayatou é conhecido por dormir em reuniões da entidade desde que era vice-presidente da Fifa. Ele assumiu a entidade em outubro, após a suspensão de Joseph Blatter pelo Comitê de Ética da Fifa.

Antes de ser flagrado dormindo, Hayatou comentou a prisão de dois dirigentes da entidade, os presidentes da Conmebol, Juan Ángel Napout, e o da Concacaf, o hondurenho, Alfredo Hawit. Os dois foram detidos nesta quinta-feira, em Zurique. “A Fifa vai cooperar com a investigação e não fará nenhum comentário. Do nosso ponto de vista, os ocorridos fazem que seja mais urgente a elaboração de uma reforma. O Comitê executivo aprovou uma série de propostas, que estabelecem uma via de mudanças tão radical quanto necessário na estrutura de governo”, disse.

O próprio Hayatou, no entanto, já foi acusado de corrupção. Em 2010, uma reportagem da BBC feita pelo jornalista Andrew Jennings acusou o dirigente de receber propinas pelos direitos de TV da Copa do Mundo de 1990, na Itália. O dirigente foi acusado de receber 100 mil francos suíços da ISL, empresa que conquistou os direitos de transmissão. Hayatou, no entanto, negou as acusações. Por causa das denúncias, a BBC foi banida dos eventos da Fifa.

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Ele é presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF) desde 1988. Dois anos depois, ele se tornou membro do Comitê Executivo da Fifa. Em 1992, o dirigente virou um dos vice-presidentes da entidade.

O camaronês também é membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), entidade que já o repreendeu por conta das acusações de propinas recebidas pela ISL em 2011. No mesmo ano, ele foi acusado pelo jornal inglês “Sunday Times” de receber US$ 1,5 milhão em propinas da candidatura do Qatar para a Copa do Mundo de 2022. Mais uma vez, Hayatou negou as acusações.

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