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Joelson comemora gol na final do Estadual, contra o Coritiba: um dos heróis do título paranaense está de volta ao Operário. | Josue Teixeira/Gazeta do Povo
Joelson comemora gol na final do Estadual, contra o Coritiba: um dos heróis do título paranaense está de volta ao Operário.| Foto: Josue Teixeira/Gazeta do Povo

Operário e Foz do Iguaçu dão a largada neste domingo (12) na porta de entrada do futebol nacional. Os dois representantes paranaenses na Série D chegam ao quarto escalão do Campeonato Brasileiro após traçarem caminhos distintos na temporada.

A estreia alvinegra será contra o Resende, às 15 horas no Rio de Janeiro. Fazem parte do Grupo A7 também o RB Brasil, Inter de Lages e Ypiranga-RS.

TOP 5: Curiosidades dos adversários do Fantasma na Série D

O Foz faz sua partida inaugural na disputa em casa, às 16 horas, contra o Volta Redonda, pelo grupo A8 que tem ainda São Caetano, Metropolitano e Lajeadense.

TOP 5: Curiosidades dos adversários do Foz na Série D

A Série D trouxe um calendário nacional à centenária equipe de Ponta Grossa, que surpreendeu ao conquistar de forma incontestável o título paranaense – com o plus de vencer na final o então favorito Coritiba. Já a equipe da fronteira se refez às pressas após o quarto lugar na disputa local.

A estrutura alvinegra é sólida. A equipe traçou um planejamento a longo prazo, sustentado pelo apoio do empresariado de Ponta Grossa, levado ao clube pelo presidente Laurival Pontarollo. Os ‘mecenas’ se cotizaram para garantir um plantel mais qualificado e o propósito de manter os salários em dia.Com essa fórmula simples, alcançou o primeiro título estadual da sua história.

Fantasma tem 6 reforços e campeão repatriado

O campeão paranaense contratou seis jogadores para a disputa nacional. O atacante Rossi, que estava no Paraná durante o Estadual é um deles. Também chegaram o zagueiro Alemão e o lateral Capa (ex-Atlético de Ibirama), lateral-esquerdo e meia Iuri (ex-Vitória), o meia Renatinho (ex-Campinense-PB, destaque do Foz no Paranaense), o atacante Jean (ex-Tombense). O clube também repatriou o atacante Joelson.

A equipe se preparou com uma série de jogos-treinos e acumulou um empate com o Londrina (1 a 1), derrota para o Atlético (2 a 0), vitórias sobre Joinville (2 a 0), Avaí (1 a 0) e Juventus (1 a 0) – este no jogo comemorativo da entrega das faixas de campeão estadual.

“Precisamos ter tranquilidade e saber que é uma competição intensa. Vamos um passo de cada vez. O objetivo inicial é a classificação dentro do nosso grupo. São adversários difíceis, com times experientes, não adianta pensar na frente”, alertou o zagueiro Alemão.

Foz perde Edson Bastos por falta de acerto financeiro

Edson Bastos deixou o Foz após o Paranaense.Hugo Harada/Gazeta do Povo

O Foz foi a última equipe a se preparar para a disputa do Paranaense, já que soube apenas em novembro que ficaria com a vaga do desistente Arapongas.

“Ninguém imaginou que o Foz ia chegar nesta posição”, comemorou o presidente Arif Osman, sobre o quarto lugar estadual, a vaga na Série D, além da Copa do Brasil 2016.

Feito alcançado apesar de a equipe ter sido impactada pelo racha provocado durante a campanha para a presidência da Federação Paranaense de Futebol. Em lados opostos no pleito, viu a parceria com o Atlético desfeita e cinco jogadores devolvidos ao CT do Caju. A equipe apoiava o reeleito Hélio Cury, em detrimento de Ricardo Gomyde, o nome preferido do trio da capital.

A equipe se reforçou no mercado paranaense. Do J. Malucelli, contratou o goleiro Fabrício, titular no Estadual. Ele assume a vaga de Edson Bastos. Principal nome da equipe na temporada, o jogador com passagens pelo Coxa e natural de Foz, deixou o clube por falta de acordo financeiro. Foi contratado o atacante Lucas Rangel, ex-Londrina e que estava na Série A-3 paulista no Grêmio Barueri e marcou 10 gols em 14 jogos. Outro que chegou foi o atacante e Eder (ex-Cianorte).

Na Série D, são oito grupos de cinco clubes, que se enfrentam em jogos de ida e volta na primeira fase. Os dois melhores de cada chave avançam para as oitavas de final. Dos 40 clubes da competição, 16 já estiveram na elite do futebol brasileiro, como o próprio São Caetano, da mesma chave do Operário e finalista da equipe 2001, quando o Atlético foi campeão.

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