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  • Coritiba: O Coritiba assumiu uma posição de destaque no debate, ao ter seu presidente na chefia da Comissão de Clubes e o capitão como uma das lideranças do Bom Senso FC. Para o economista Fernando Ferreira, da Pluri Consultoria, o Coxa se beneficiará da renegociação das dívidas junto com o Flamengo. Ambos já rediscutiram seus débitos com a Receita Federal e a adesão a um novo programa derrubaria um pouco mais o valor. A adesão daria ao clube, automaticamente, as Certidões Negativas para participar dos torneios. Dependendo do grau de incorporação das propostas do BSFC à LRFE, o Coxa pode ser obrigado a fazer ajustes. Os jogadores defendem que o custo como futebol corresponda, no máximo, a 66% da receita bruta. Ano passado, o Coxa rompeu essa teto: 71%. Outro parâmetro sugerido pelos jogadores é déficit permitido para cada temporada. Ano passado, o clube teve déficit de 6% em relação à receita. Está dentro do permitido para os dois primeiros anos (10%). A partir do terceiro ano de adesão à lei, teria de enxugar os gastos e bater em, no máximo, 5%. Outra restrição é antecipar receitas que extrapolem a gestão atual. Vilson trouxe dinheiro da TV de 2015 e 2016, o que possivelmente forçaria o próximo presidente a repetir o expediente (embora o clube ainda tenha cerca de R$ 170 milhões a receber). Porém, a restrição não vale para contratos já assinados
  • Atlético: Sem débitos significativos com a União, o Atlético, segundo Fernando Ferreira, da Pluri Consultoria, não teria benefício com a renegociação da dívida– e o presidente Mario Celso Petraglia já chegou a reclamar em entrevista da colher de chá dada aos maus pagadores. A incorporação de emendas do Bom Senso, no entanto, exigiriam uma nova lógica de investimento do clube. Em 2013, o gasto com o departamento de futebol correspondeu a 95% da receita operacional bruta. O movimento dos jogadores estipula um limite de 66%. O Rubro-Negro também teria de controlar o déficit para se encaixar nos parâmetros previstos pelo coletivo de atletas. Ano passado, o déficit foi de 7%, dentro limite de 10% previsto para as duas primeiras temporadas a partir do momento em que a legislação entrar em vigor. Para a terceira temporada, o clube precisaria reduzir o déficit para enquadrar-se no teto de 5%
  • Paraná Clube: No texto atual da LRFE, o principal impacto para o Paraná é na formatação do balanço. A legislação prevê que as contas sejam divididas por atividade, separando o social (algo que o clube já faz) e também por modalidade. Assim, bolão, vôlei, basquete e futsal, por exemplo, passariam a ser discriminados do futebol e do social no balanço contábil. O endurecimento nas contrapartidas pedido pelo Bom Senso traria problemas ao Tricolor. Na sexta-feira, os jogadores divulgaram uma carta, publicada primeiro pela Gazeta do Povo, em que revelam atraso de até sete meses no pagamento de salários ou direito de imagem. Os jogadores pedem a apresentação trimestral de que os clubes estão em dia com suas obrigações trabalhistas, sob risco de sofrer punições gradativas. Chegar ao fim do segundo trimestre com dívidas – é o caso do Tricolor hoje –, resultaria no impedimento de registrar novos jogadores

A dívida dos clubes de futebol com a União foi o assunto no noticiário esportivo durante a semana. Jogadores e dirigentes travam uma batalha política para ver sair do papel o projeto da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte (LRFE). Saiba como Coritiba, Atlético e Paraná se deparam diante da iminente aprovação da polêmica norma, possivelmente após as eleições de outubro.

Paranaenses

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