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Técnico do Atlético de Madrid arrumou confusão antes do apito final da decisão | Paul Hanna / Reuters
Técnico do Atlético de Madrid arrumou confusão antes do apito final da decisão| Foto: Paul Hanna / Reuters

Diego Simeone, técnico do Atlético de Madrid, se recusou a colocar a medalha de vice-campeão da Liga dos Campeões da Europa. Ao recebê-la do presidente da Uefa, Michel Platini, a colocou no bolso.

Ele já havia feito o mesmo quando era jogador e a seleção argentina perdeu a final do futebol nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, contra a Nigéria.Aplaudido pelos torcedores e considerado um dos melhores treinadores da Europa pelo trabalho desenvolvido pelo clube espanhol, ele disse que não sentia tristeza. "Apenas amargura", confessou.

O Atlético vencia o Real Madrid até os 48 minutos do 2º tempo, em Lisboa. Cedeu o empate e perdeu por 4 a 1 na prorrogação."Amargura é por não haver conseguido ganhar como gostaria. A tranquilidade é mais forte neste momento e se sobrepõe à situação. O torcedor do Atlético não deve ficar triste. A vida é assim: em um momento você tem tudo, no seguinte não tem nada. A vida é assim também", analisou.

No final da partida, ele se envolveu em confusão com o zagueiro Varane, do Real. O jogador chutou a bola em direção ao banco do Atlético, após o quarto gol, marcado por Cristiano Ronaldo. Simeone a mandou de volta na direção do defensor. Em seguida, houve bate-boca e empurra-empurra.

"Varane é muito jovem [21 anos] para, depois de vencer por 4 a 1, gerar uma situação que não tem sentido. Tive de reagir, com o pouco de sangue nas veias que ainda tenho. Oxalá que sirva de experiência porque ele tem um futuro enorme", concluiu.

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