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Documentos e registros oficiais de empresas revelam que sócios do atual presidente do Barcelona, Sandro Rosell, foram intermediários no maior escândalo de corrupção na Fifa, com o pagamento de propinas a Ricardo Teixeira e João Havelange pela empresa de marketing ISL. Rosell foi um dos diretores da ISL Espanha, subsidiária da empresa acusada na Suíça de ter sido usada como um banco paralelo dos cartolas brasileiros na Fifa. Foi ainda uma empresa ligada a um sócio de Rosell que pagou a indenização que Teixeira e Havelange tiveram de acertar para encerrar o caso.

Há pouco mais de um mês, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que parte do dinheiro de amistosos do Brasil ia justamente para contas de empresas do atual mandatário do Barça. Novos documentos, porém, revelam que a relação entre Teixeira e Rosell data de muitos anos e que associados ao cartola catalão estiveram implicado em vários outros negócios envolvendo o brasileiro.

O principal caso envolve a criação de um esquema de corrupção dentro da Fifa que acabou gerando as renúncias de Teixeira da CBF e mesmo de Havelange dos cargos de presidente de honra da Fifa e de membro do Comitê Olímpico Internacional (COI). Segundo a Justiça suíça, ambos fraudaram a entidade máxima do futebol em R$ 40 milhões entre 1992 e 2000 da ISL, a empresa que vendia direitos de transmissão para a Copa de 2002 e 2006.

O caso foi mantido em sigilo por dois anos e os cartolas brasileiros pagaram uma multa de US$ 2,45 milhões como devolução dos recursos e como forma de encerrar o caso de forma amistosa com a Fifa. O acordo mantinha seus nomes em sigilo em troca do dinheiro.

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