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Ghiggia, autor do gol do título do Uruguai em 1950, faleceu aos 88 anos. | ANDRES STAPFF/REUTERS
Ghiggia, autor do gol do título do Uruguai em 1950, faleceu aos 88 anos.| Foto: ANDRES STAPFF/REUTERS

Os restos mortais do ex-jogador uruguaio Alcides Ghiggia, último sobrevivente do Maracanazo de 1950 que deu o bicampeonato mundial ao Uruguai em cima do Brasil, serão velados nesta sexta-feira (17) no Salão dos Passos Perdidos do parlamento do país, que na quinta-feira decretou luto oficial. Do meio-dia até as 16h, os restos do esportista receberão o último adeus por parte de um país que o considera um herói. Além disso, a bandeira nacional permanecerá a meio mastro em todos os edifícios públicos.Desde 8 horas, os parentes e amigos do ídolo uruguaio velam seus restos em um necrotério da capital uruguaia.

Ghiggia morreu ontem aos 88 anos após sofrer um ataque cardíaco enquanto via com seu filho a reprise da vitória do Internacional sobre o Tigres pela Libertadores no centro hospitalar no qual tinha sido internado com dores nas costas e justo no mesmo dia em que se completavam 65 anos da façanha que lo transformou em lenda.

O ex-atacante será sempre lembrado pelo povo uruguaio por ser o autor do segundo gol da seleção na final da Copa do Mundo de 1950, na partida disputada contra o Brasil no Estádio de Maracanã do Rio de Janeiro. Este gol garantiu o título da competição ao Uruguai.

“Foi um grande pai”, assegurou antes do velório o filho do ídolo, Arcadio Gigghia. “Ele andava um pouco frágil e se sentia diminuído. Tinha um coração grande, de esportista e decidiu ir embora justamente em 16 de julho”, expressou Arcadio.

O ex-jogador sofreu em junho de 2012 um acidente de trânsito e, após permanecer um tempo em coma induzido, superou esta situação mas para se movimentar dependia de um bengala, o que era uma grande moléstia para o mito. O filho de Ghiggia também indicou que quer que seu pai seja lembrado “como uma pessoa dediciada e como um ícone do futebol mundial”.

O sepultamento do ex-jogador vai acontecer na capital uruguaia, no mesmo cemitério onde descansam os restos do famoso poeta uruguaio Mario Benedetti e os de Alberto Schiaffino, que anotou o gol do empate Uruguai diante do Brasil na final da Copa do Mundo de 1950.

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