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Dirceu reencontra o Coxa no próximo domingo. | Roberto Custódio/Jornal do Londrina
Dirceu reencontra o Coxa no próximo domingo.| Foto: Roberto Custódio/Jornal do Londrina

A semifinal do Campeonato Paranaense fará o zagueiro Dirceu revisitar seu passado. Como acontece em todos os encontros com o Coritiba. Formado na base do Alviverde, o jogador se tornou ídolo e um dos símbolos da ascensão do Londrina nos últimos anos. E que terá um novo capitulo neste domingo (12), no Estádio do Café, onde Tubarão e Coxa fazem o jogo de ida da semifinal.

O jogador encontrou no LEC espaço e reconhecimento. Capitão, foi ele quem ergueu a taça de campeão estadual em 2014, quando o Londrina interrompeu a hegemonia alviverde que durava quatro anos.

Na quarta-feira (8), mesmo sem ser um dos batedores oficiais da equipe, cobrou com categoria um dos pênaltis na decisão das quartas de final com o Maringá, reprise da finalíssima do último Paranaense.

“Olha, eu nem treino muito as cobranças de pênalti. Só quando chegam esses jogos mata-mata, que não são muito comuns. O que conta muito nessa hora é o aspecto emocional”, explica o jogador.

“A maneira como conseguimos a classificação, com tudo envolvido no jogo, fortaleceu demais a nossa equipe para enfrentar o Coritiba”, afirmou de forma confiante.

Ele garante não guardar rancor do ex-clube, apesar de alguns momentos ruins. “Não guardo nenhuma mágoa. Passei 16 anos da minha vida no Coritiba. O clube me ajudou a ser o que eu sou hoje como pessoa e como jogador. Tudo que aprendi vou levar na minha carreira”, ponderou o atleta.

Cria da base e considerado uma aposta do Coxa, em 2009 Dirceu teve o seu contrato renovado – e valorizado – até dezembro de 2013.

“Mas eu comecei a ser emprestado. Isso mostrou que o clube não tinha interesse no meu futebol”, comentou o jogador, que passou por Botafogo-SP, Avaí, Nova Iguaçu, América-MG e Paysandu entre 2011 e o fim do contrato.

Entre um clube e outro, treinava no Coxa. Mas à margem do grupo. “Não me digo injustiçado. Mas era desagradável. Às vezes ia treinar às 7 horas da manhã e tinha de ir embora antes do elenco chegar”, relembrou, sobre a imposição feita pelo superintendente do futebol do clube à época, Felipe Ximenes.

Ele estava nessa situação quando foi visto pelo técnico Marcelo Oliveira e reintegrado ao grupo. “Ele reconheceu o meu esforço e meu trabalho”, relembrou o jogador, que vestiu a camisa do Coxa pela última vez em 2012, em uma vitória por 4 a 0 contra o Cruzeiro, pelo Brasileiro.

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