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"No que depender do Governo Federal, não haverá atrasos na entrega de equipamentos e instalações para o Pan-Americano de 2007." A garantia é de Orlando Silva, o futuro Ministro de Esportes – que deve assumir em abril, quando Agnelo Queiroz deixar o cargo para concorrer ao governo do Distrito Federal.

Ex-presidente da União dos Estudantes e da União da Juventude Socialista (UJS) nos anos 90, o político estará hoje em Curitiba para participar do Conselho Estadual de Esporte. Embora não confirme que assumirá a pasta, dizendo que isso dependerá do presidente Lula, já fala com a propriedade de um ministro. E nesse ponto, o Pan é a prioridade.

Contudo, além de financiar parte dos projetos do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), a função do governo na infra-estrutura do Pan fica restrita a equipamentos de modalidades com pouca tradição no país e, por isso, os mais caros. Caso do hipismo, hóquei, tiro esportivo e com arco, pentatlo moderno, entre outros. O resto é responsabilidade do estado e município.

E nessa alçada, os atrasos foram constatados pelo próprio Orlando, quando participou de uma visita de vistoria às instalações da competição. "Mas também não é muita coisa, e tanto estado como município já se comprometeram a agilizar. Tudo será entregue dentro do prazo", reafirma.

Planos para a reeleição

Apesar de ainda não se dizer ministro, Orlando já faz planos para a pasta nos próximos quatro anos, caso Lula seja reeleito. A idéia é o Pan seja um divisor de águas, e que depois dele grandes e diversos eventos esportivos venham a ser realizado no país na infra-estrutura que ficará de herança. Com isso, outra meta é preparar o Brasil para, novamente, ser candidato a sediar uma Olimpíada. "Acho que aprendemos bastante com a última experiência e na próxima vez teremos mais chances."

Nessa linha, Orlando afirma que até o fim do ano um projeto de lei será enviado ao Congresso Nacional para a criação da Lei do Incentivo ao Esporte – uma reivindicação antiga, que é sempre lembrada por Carlos Nuzman, presidente do COB. "Temos conversado com o Lula e a expectativa é essa. Nenhum setor se desenvolveu no Brasil sem o apoio do estado. Seja no setor econômico ou cultural", afirma.

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