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O atacante Borges admitiu a discussão com Éder e com Wellington Paulista durante a derrota para o São Caetano, sexta-feira, no Pinheirão. A razão para tanta bronca é a principal característica do artilheiro paranista: a vontade de vencer. "Lutando para buscar uma Libertadores e perdendo em casa por 3 a 0, não dá para sair tudo no amor. A gente fala mesmo, mas sempre em pról do time", comentou. "Se tiver de discutir no clássico para alcançarmos um bom resultado, eu estou dentro", acrescentou, convicto.

Uma coisa que incomodou o jogador foi a polêmica criada pela comemoração solitária depois do gol dele contra o Azulão. Levantou-se que as cobranças em campo teriam criado um clima ruim no grupo. "Ridículo. Não teve comemoração porque precisávamos pegar logo a bola e tentar diminuir a diferença. Não podíamos perder tempo", contou. O mesmo discurso foi adotado pelos outros atletas.

Com 17 gols no campeonato, apenas quatro atrás de Robgol, do Paysandu, Borges sonha com a artilharia. Para ele, não há egoísmo em querer balançar a rede. "Sempre penso em marcar gols. Minha função é essa e se cada um cumprir seu papel, quem sai ganhando é o clube", afirmou, contente com o desempenho no Brasileiro. "Tenho meus objetivos pessoais, mas procuro cumprí-los calado. Estou bastante feliz com o que venho fazendo aqui".

Depois de ter deixado sua marca nos dois clássicos que o Tricolor disputou como mandante, o camisa 9 espera dar cambalhotas também na casa do adversário. "Tô com essa vontade", resumiu ele, que receitou mais concentração ao elenco para quebrar a seqüência de três derrotas no Nacional.

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