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Eduardo Beraldo, de 12 anos: chamado de Pelé, quer ser igual a Messi | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Eduardo Beraldo, de 12 anos: chamado de Pelé, quer ser igual a Messi| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Conhecer o jeito de jogar do todo-poderoso Barcelona, com professores do time espanhol, e alimentar em alto nível o sonho de um dia virar profissional da bola. Essa experiência passou pelas chuteiras de 250 jovens entre 7 e 15 anos. Durante uma semana, esses garotos – 40 deles de famílias de baixa renda, beneficiados por bolsas integrais oferecidas pela empresa organizadora do evento – trabalharam como se fossem atletas-mirins do clube catalão.

Para muitos, foi o primeiro passo rumo à meta de se tornar um ídolo. É o caso de Eduardo Beraldo, de 12 anos. Chamado de "Pelé" do Barcelona pelos colegas do sub-13, o jovem atacante, morador do Umbará, ganhou a bolsa por indicação da tia. "Eu aprendi a tocar a bola direto, a fazer a movimentação no campo igual ao Barcelona, e muitas outras coisas. Foi muito legal", resume. Mesmo treinando apenas nos finais de semana, em uma atividade do programa Comunidade Escola, Eduardo garante que seu sonho é ser jogador de futebol, e dos bons. Mas no campinho de pelada, Pelé quer ser Messi. Coisa de menino. "Quero ser igual ao Messi, com certeza", completou.

Não foram apenas crianças de Curitiba que participaram do Barcelona Soccer Camp. Garotos de várias regiões do país se reuníram para treinar ao estilo espanhol. Fernando Moura, de 13 anos, veio de Vicentina-MS para a colônia de férias. Vice-artilheiro de seu time [paralelo aos treinos, foi realizado um torneio entre os atletas] com 11 gols, o meia, que tem todo o elenco catalão como ídolo, ficou impressionado com o que aprendeu. "Foi a mesma metodologia [do Barcelona], as mesmas técnicas, o mesmo esquema de jogo, tudo igual. Para mim foi demais", vibrou.

O organizador do Soccer Camp, Raphael Biazzetto, destacou o forte empenho do clube espanhol como principal diferencial na formação de atletas. "Vieram profissionais do mais alto nível da Espanha, que trabalharam correndo com os jovens, todos os dias, o dia inteiro, debaixo do sol forte. Ensinando não só os jogadores, mas os professores que auxiliaram e todos os envolvidos. Isso foi incrível".

Isaac Guerrero, coordenador internacional das escolas de futebol do Barcelona, presentes em mais de 20 países, elogiou a qualidade dos jogadores. Porém, evita falar sobre promessas do futuro. "O objetivo do Camp é trazer uma boa experiência a esses garotos. Eu recomendo a eles que desfrutem do futebol, que evitem pensar sobre o que está por vir, e que tentem aprender tudo que puderem".

Além da primeira edição na capital paranaense, o evento já foi realizado em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

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