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Mayra precisou de 1min19 para superar a alemã Heide Wollert e ficar com o bronze | Yves Herman/ Reuters
Mayra precisou de 1min19 para superar a alemã Heide Wollert e ficar com o bronze| Foto: Yves Herman/ Reuters

"Minha mãe sempre diz que, quando eu nasci, saí andando. Sempre fui precoce". Os acontecimentos importantes na vida da gaúcha Mayra Aguiar não demoram a ocorrer. E no judô não foi diferente. Ela foi campeã mundial júnior com 15 anos, e se tornou a primeira mulher brasileira a chegar a uma final de um Mundial Sênior, ano passado, no Japão, quando foi prata. Para fechar, levou o bronze ontem no Mundial de Paris, fazendo com que o Brasil alcance o maior número de pódios na história da competição.

A medalha de Mayra foi a quinta do Brasil no Mundial – antes dela, Leandro Cunha e Rafaela Silva foram prata, enquanto Sarah Menezes e Leandro Guilheiro ganharam bronze. Até então, as melhores campanhas do judô brasileiro em quantidade de pódios na história da competição tinham sido na edição do Rio/2007 (três de ouro e uma de bronze) e de Tóquio/2010 (três de prata e uma de bronze).

Mayra também colocou o time feminino na frente do masculino no quadro de medalhas da equipe brasileira. "Estou muito feliz. Acho que dava para ganhar o ouro, mas cometi um erro. Não faz mal, o importante é seguir entre as primeiras. Faltou apenas um detalhe", afirmou a judoca gaúcha, que tem apenas 20 anos e já uma das estrelas da categoria até 78 kg.

Assim como outras brasileiras, Mayra foi eliminada por uma japonesa: Agari Ogata. "Admito que tenho dificuldades para enfrentá-las [as japonesas], mas nós vamos fazer um estágio lá [no Japão] e corrigir isso", disse.

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